Hoje retomei as caminhadas na barragem e sinto o retomar das forças após o internamento. No final da tarde a lagoa era de um azul profundo, convidava a que a olhassemos, procurando imaginar aquilo que se esconde por baixo de um ondular ligeiro que a tornava opaca. Estava mais cheia do que há alguns dias, pois o escoadouro tinha água a transbordar.
Em contrapartida já se nota sinais de alguma secura nos campos. As flores já quase desapareceram por aqui, as estevas estão apenas verdes, sem flores, e as "pinturas" nos campos são menos nítidas.
Alguma "normalidade" retorna, embora tenha ainda muita coisa a recuperar até atingir a verdadeira autonomia. Penso, mas não sou capaz de fazer a maioria das coisas em que penso. Ainda há muitas barreiras a ultrapassar, mas, claro, já passei umas bem altas. É uma questão de tempo, e tempo no presente não me falta.
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