sexta-feira, 1 de maio de 2015
Primeiro
Venho aqui recordar aquilo que o Primeiro de Maio recorda, a luta dos trabalhadores de Chicago em 1886, para conquistar o direito a uma jornada de trabalho de 8 horas. Não estamos a falar de fins de semana, de férias, muito menos de férias pagas, estamos a falar de trabalhar sem horário, até ter ordem de ser solto, como os animais que ontem vi na Ovibeja, acorrentados na sua cela. Esta era a realidade antes da jornada de Chicago. Vem isto a propósito da nova moda de trabalhar sem direitos, de trabalhar sol a sol, com remuneração miseráveis. Assim a memória de Chicago ainda é actual 129 anos depois. E não é preciso ser comunista para o reconhecer, pois nos actuais "paraísos" comunistas a situação não é muito diferente. Basta pensar na situação que nos é relatada acerca da RPC, onde milhões de chineses vivem acorrentados sem direitos a teares, linhas de produção ou lojecas. A ganância não tem ideologia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário