"O mais grave no nosso tempo não é não termos respostas para o que perguntamos --- é não termos já mesmo perguntas" ( Vergilio Ferreira, "Pensar" )
As perguntas esgotaram-se, pois tudo o que podiamos perguntar acerca do homem, dos tempos, do sentido dos actos a que assistimos, da normalidade do horror, do protagonismo da indiferença, da falta de referências que parece deixar-nos perdidos, tudo foi perguntado e nenhuma das respostas nos serve, não são respostas, são novas perguntas. Porquê continuar a destruir o que foi construido, vimos hoje as imagens de Homs, na Síria, uma cidade que já teve 600 000 habitantes, comércio, turismo, pessoas, cinema, teatro, computadores, hospitais, arvores, enfim vida ! Tudo destruido em nome de quê ? Deus, Alá, uma política, uma ideologia ? Não, destruido em nome de homens sem sentido do futuro.
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