Comemora-se hoje 100 anos sobre a morte do poeta Mário Sá Carneiro. Cinco frascos de estricnina no Hotel Nice em Paris, mataram um dos maiores modernistas portugueses, intimo de Fernando Pessoa e de Almada, morreu angustiado, incapaz de se encontrar na vida conturbada de Paris, mas grande demais para o Portugal do inicio do século. Perdemos a possibilidade de ter no mesmo século um segundo Fernando Pessoa. Cito aqui apenas os primeiros versos do poema "Quasi", Em poucas palavras um programa de vida !
Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe d'asa...
Se ao menos eu permanecesse àquem...
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