Era uma vez uma neta que veio passar o fim de semana com o avô e a bisavó. Consigo trouxe a mãe a tia e um cão pachorrento, com ar ameaçador, embora pacífico, uma carrinha preta, e muita vontade de agradar. De inicio parecia que nem o conhecia, de forma que no colo da mãe se afastava do velho avô que a queria beijar. Mas vá-se lá saber, o sangue rapidamente permite reconhecer os seus, e aconteceu o "coup de foudre" ! A neta chamou vô, e este logo lhe quis pegar, no que ela correspondeu abrindo e fechando as mãozinhas, para que, Upa, amaranhasse pelo avô acima como alpinista em busca do cume. E pronto, quebrado o gelo, a partir daqui o avô passou a ser a novidade da semana. Pegou, caminhou, fez carícia, brincou ao esconde esconde, viu dar banho e ainda molhou, e a doce F a tudo correspondeu com um amplo sorriso, um olá permanente e um adeusinho sempre que voltava as costas. Uma doçura, uma afectuosidade permanente num corpo pequenino e fofo. Claro que eu
entrava em grande felicidade pelo contacto com tanta energia positiva. Em resumo, cansei mas adorei.
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