sábado, 2 de abril de 2011

Lazy day


Sábado em que fiquei por Ourique. A Maria Augusta hoje teve ocupação que a obrigaram a deslocar-se. Acabei por fazer aquelas coisas de sábado mesmo. Ouvir o Hotel Babilónia, ler o Expresso, que hoje li de ponta a ponta. Fazer almoço, que hoje já fiz, arrumar o que há que arrumar, dormir a sesta (???), enfim um dia um pouco preguiçoso. O tempo modorrento e depressivo não convida a grandes voos, e hoje andei pouco, o que não devia fazer. Veremos amanhã, pois tinhamos pensado ir tirar algumas fotos, dar um passeio, e explorar um pouco os locais para vir a começar a pintar. Esperemos que o tempo ajude.


Aproveitei para ler e ouvir música, pois, ainda estou em recuperação da ida de quinta feira a Lisboa. É uma deslocação violenta que me leva tempo a sair dela. Ainda me canso muito quando se ultrapassa um certo limite.


A revista Única, do Expresso, trás um artigo de Ricardo Costa, acerca dos mecanismos de José Sócrates, que vale a pena ser lido, onde são desmontados os mecanismos com que se prepara para não responder a nada, e apenas ao que quer. Saliento também a excelente crónica da Clara Ferreira Alves na mesma revista.


Neste momento onde quer que se ligue a televisão só fala de crise, e quem pode ou não pode chamar o FMI, porque não ouvir Mozart e acompanhar com um dos contos de Raymond Carver. Nada do que se possa ouvir é suficientemente novo, animador, divertido, tranquilizador, e tudo o que se ouve só leva ao desânimo e à frustação, pelo que cada vez tem menos interesse estar em frente a um electrodoméstico que nos tortura em permanência; eu sei temos de estar informados, mas o excesso está-me a empanturrar, fala-se de minudências, e cada economista tenta pintar tudo mais negro ainda. Se é para vir o FMI que venha depressa, se é para eleições que se eleja rápido, se é para vir o Passos Coelho aumentar o IVA, que seja amanhã, que a gente já não aguenta tanta conversa.


E ainda a procissão vai no adro, pois eleições só a 5 de Junho, daqui a dois meses.

1 comentário:

  1. Especulação, especulação, especulação. Vem o FMI? Não vem o FMI? Vem? Não vem? Sim? Não?
    Puxa, não dá mesmo para aguentar mais!

    A revista Sábado também tem dois artigos interessantes sobre como se vive na Irlanda e na Grécia, como que a antecipar como se vai viver por cá depois do FMI... se ele vier, claro está.

    Tudo de olhos postos em nós!

    Beijinho
    Claudia

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