segunda-feira, 18 de abril de 2011

Uma "nobre" atitude

Ontem o candidato Fernando Nobre veio explicar algumas das suas incompreensíveis explicações dadas durante o fim de semana.


Resumindo, 1. terá mudado de opinião, pois sentiu o apelo de se envolver na actividade partidária, única forma de fazer política em Portugal; 2. terá mudado de opinião, pois agora já não faz depender a permanência no Parlamento, da eleição para seu presidente; 3. terá mudado de opinião, pois não gostou de ler no jornal impresso aquilo que de facto disse; 4. terá mudado de opinião, pois sendo há um ano mandatário do BE, agora sentiu uma enorme empatia por PPC, lider do PSD, em quem acredita, e por quem sente enorme empatia, o que para si é suficiente. Embora sejam demasiadas mudanças de opinião para quem coloca como fasquia ser segunda figura do Estado, eu tendo a dar-lhe crédito.


Talvez haja aqui algum "erro de casting", mas porque não dar o benefício da dúvida, e pôr como hipótese uma atitude algo naif, de um homem que embora afastado da política, e das suas regras rígidas, já mostrou que não vira a cara às dificuldades, e é dono de um curriculo tal, que a maioria dos políticos teriam de "nascer várias vezes" para lhe fazer frente. E talvez fosse melhor mandar alguns deles para o Congo, Haiti ou Sri Lanka, a ver como seria, como enfrentariam esse mundo real que Fernando Nobre tão bem conhece. Seguramente demorariam mais tempo, do que o Nobre candidato levará a aprender o Regulamento da Assembleia da República.


E já agora se não gostam não precisam insultar. Inabilidade política, acredito, agora procura de tacho, não me parece! Não votem no homem e pronto !

3 comentários:

  1. Caro Amigo Carlos,
    Hoje não concordo.
    E pudia simplesmente não dizer nadinha, mas não consegui.
    Qualquer coisa não esta certa.
    Incoerência de atitudes e mta inrresponsabilidade nas afirmações.
    Porque é que o Presidente da AMI, de repente até quiz ser Presidente da Republica e dp aceita ser candidato a Deputado (função que ainda há poucos meses criticava) e logo com a intenção de ser Presidente da AR?
    Se a questão é a cidadania, continue na área social, que há ta para fazer por cá, nem precisa de ir para o Oriente.
    Ir para a Politica porquê? Para quê enchuvalhar o seu curriculum?
    Os Alentejanos diriam que " ovelha não se fez para mato".
    Mas a mim (intuição) cheira-me a carência de dignidade(????)
    Me desculpe se estou errada, mas de tudo o que tenho lido, vêm-me à ideia uma frase de Kennedy " Pode-se enganar a todos por pouco tempo, pode-se enganar alguns o tempo todo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo".
    O tempo o dirá, até pq "a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima".
    Um abraço,
    Ana

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  2. Sim terá alguma razão, mas parece-me tão incompreensível tudo isto, e vindo de onde vem. Concordo que o tempo clarificará o que havia no meio de tudo isto, ambição política ou vontade de servir.

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  3. Caro Amigo Carlos,
    Ainda não sou tão velha e mto menos sapiente para ter sempre razão,nem quero, mas na verdade é uma situação incompreensível.
    Da minha vida profissional, da minha lidação diária com pessoas que adoro estudar, considero que a vontade de servir nunca se acompaha de vaidade e de arrogância,que actualmente parece ser a "pele" do visado.
    O Povo alentejano tem um ditado que diz : "de baixo de uma pequena pedra pode sair um grande lagarto, assim ele lá esteja".
    E as pessoas são tão versateis e fazem-me sempre espantar, e infelizmente, raramente pela positiva.
    Um abraço,
    Ana

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