quarta-feira, 17 de julho de 2013
Profetas
Agora temos a "salvação nacional", o "acordo", a "negociação", e uns senhores que vão entrando e saindo de vários edificios, com cara de caso, os jornalistas pululam a fazer perguntas idiotas, pois sabem que não serão respondidas, e finalmente. um batalhão de profetas e profetizas que perante a ausência de informação, fazem "previsões" e tentam antecipar o que não pode ser antecipado. Entre os profetas há alguns menos "ingénuos" que procuram condicionar o resultado, e com isso mostrar que estão vivos. Entre outros, está Sócrates, que semanalmente exerce o jogo da auto-justificação com o dinheiro dos contribuintes, coisa já de si abominável, mas agora também diz o que o PS deve fazer, procurando manietar aquele menino de óculos, que vai ser o próximo primeiro ministro se nada fizer de muito errado. E nós à beira de um precipicio, donde nos salvaríamos se estes políticos se entendessem e criassem compromissos em torno de coisas muito práticas, fundamentais, como reduzir as despesas de forma justa, como relançar o investimento, a economia e criar emprego, para que os portugueses possam ganhar esperança, o Estado aumentar receitas e o país pagar ou negociar as dívidas (e já agora nós pagarmos as nossas). Até é fácil se estes partidos estiverem à altura do país e derem prova de responsabilidade, o que pelos antecedentes deixa pouca esperança. Até eu já faço previsões, e estou a fazer de profeta, neste caso da desgraça.
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