sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Londres

Apenas visitei Londres duas vezes, uma em 2005 e outra em 2007, esta última já um pouco debilitado, e confesso não ser a cidade das minhas maiores simpatias, talvez por não ser muito fluente em inglês. Hoje em dia tenho lá a minha filha Joana a residir, que gostaria de visitar para falta-me a coragem, e sobretudo as forças. O que quero aqui recordar é a minha última visita a Londres em 2007, e que teve dois focos em concreto, a visita ao Museu Britânico, onde estava uma exposição do Exército de Terracota, da China, e uma ida ao Royal Albert Hall, que não conhecia, para um espectáculo, no caso um concerto de Harry Connick Jr, um americano, durante anos indicado como o "crooner" sucessor de Frank Sinatra, mas ainda hoje a grande "Voz", não encontrou substituto, apesar de ter deixado o lugar em aberto. Mas além do show, era a sala que me atraía, uma sala emblemática, onde muitos dos meus ídolos actuaram. E lá fomos.

Voos baratos, Easyjet até Gatwick, e depois hotelzito, apesar de rasteirinho, caro, como sucede em Londres, onde a comida e o alojamento têm pouca qualidade e são sempre muito caros, ou se quer ficar bem alojado tem de se abrir bem a carteira. Bilhetes para o Royal Albert Hall, muito caros, apesar dos lugares, comprados na net serem, no ultimo lugar do ultimo balcão, mas comprados aí não tanto pelo preço, proibitivo, mas por a sala estar quase esgotada com muita antecedência. No dia e hora, 20h30, lá fomos até Kensington, onde fica a célebre sala, e entrámos pela cave, onde existem muitos bares, e restaurantes onde se pode jantar antes de show, não foi o caso, pois tudo era proibitivo, ficou-se por um café, tipo balde, e uma pequena tarte. depois procurar o lugar, uma odisseia, elevadores, escadas, rampas, sempre subindo, pois o lugar era mesmo lá no alto. Quando se entrou na sala, um susto. A  sala era linda, mas o lugar parecia à beira de um precipício, tal era o desnível para o palco, que se situava lá no fundo, e nós estávamos de lado e quase a ver de "helicópetro". O show iniciou-se, o som era bom, mas a vista um pouco deficiente dada a posição, mas não havia um único lugar vazio, o "artista" era um virtuoso, já sabia, quer a cantar, próximo de Sinatra, mas também a tocar piano. No intervalo tivemos a noção mais exacta do local, quase um estádio de futebol coberto, onde decerto cabiam mais de 5 000 pessoas (sei que são 5272 lugares), e onde a movimentação é afinal muito facilitada por bons acessos no interior. Ficou a memória deste dia, e coloquei mais um visto na minha lista de locais emblemáticos a visitar.

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