terça-feira, 25 de julho de 2017

Mão (Apresentação 37)

Este poema é do livro "Poemas Quotidianos" e naturalmente dedico à Francisca, o meu prolongamento mais remoto. Deve ler-se neta onde se lê filha....

Não é a tua mão
filha

que eu levo
na minha mão

é uma raiz

que eu planto
em mim mesmo

António Reis "Poemas quotidianos"

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