domingo, 27 de julho de 2014

Férias

Aí está um conceito que perdeu para mim todo o sentido. Limites de espécie vária e uma actividade com tarefas que não dependem de ninguém senão de mim, levam a que esta palavra tenha perdido o sentido, a oportunidade, a actualidade e a lógica. Daí já não entender essas moles humanas que se deslocam em massa para locais diversos, em regra superlotados, cheios de banalidade, plenos de mau gosto, vulgaridade e exibicionismo. Os aviões que nos fazem esperar horas e dias para poucos dias de lazer, os carros onde se sua o calor previsivel, as deslocações que cansam, para mim são esforços insuportáveis, que não consigo ultrapassar mesmo que quisesse. Não que não tenha boas recordações de algumas férias, de algumas viagens, ou de alguns locais. Não que estar dois anos sem ver uma praia não cause alguma tristeza, mas isso é outra coisa. Agora previligio a rotina, valorizo a previsibilidade, prefiro o "deja vu". O esforço é menor, para quem tem pouca energia disponivel, esse é um parametro que está no topo das minhas decisões. Ocupo o tempo em coisas mais simples e irrelevantes (para muitos que não para mim...) Esta uma reflexão de domingo.

1 comentário: