quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Noruega, destino improvável 10 (e último)

Oslo City Hall onde se podem admirar gigantescos paineis pintados
Nem foi preciso tomar pequeno almoço no nosso bar, pois na estação de CF uma boa cafetaria, onde a máquina de cachorros já estava em produção, havia café em pacotes para por no leite e sumos variados, coisa que se engoliu antes de subir a bordo. O comboio já estava na gare e subimos  para retomar a viagem de regresso a Oslo. As paisagens paradisiacas, a tranquilidade, a vida organizada que se sentia, sem excesso ou espavento que deixava para trás já causava saudade. E pensava que apenas visitaramos uma pequenissima parte do Sul da Noruega, pois o pais estendia-se por muitos milhares de km para Norte até ao Cabo Norte, e havia ali tanto para ver, e nós apenas com uma pequena amostra ficaramos maravilhados.
Cabo Norte, ficou por visitar, pudera dista de Oslo 1960 km, e é o ponto mais setentrional da Europa
O trajecto de retorno foi identico e a chegada a Oslo deu-se pelas 15h00, aproximadamente. Tempo para instalar em Hotel próximo, com trajecto a pé pelo centro da cidade, e saida para algumas compras de ultima hora, pois amanhã cedo iriamos para Torp apanhar o voo da Ryanair para Londres, e depois para o Porto. O Hotel da cadeia Rainbow, muito comum na Noruega, era bom, quartos excelentes mas muito quente como sempre, carregado de edredons que tivemos de retirar para não sufocar. O final de tarde deu para se comer em restaurante, coisa rara, mas simples e não muito caro. Uma volta por Oslo à noite, mas msemo de férias não encontrei grande entusiasmo pela vida nocturna. Talvez no fim de semana fosse diferente. Dia seguinte oitavo dia, estar no avião por volta das 8h00, mas a 110 km de Oslo, o que implicava ainda uma viagem de autocarro especifica para o avião da Ryanair.
Estação CF de Oslo, ponto obrigatório para todas as viagem dado que sabem bem o que é um centro intermodal
O autocarro ía cheio e em Torp todos vieram no avião, Mais um dia em Stansted, e chegada ao Porto já pelas 22h. Vamos agora fazer as contas e ver se ir à Noruega foi caro. Feitas as contas em coroas e feito o cambio para euros, gastou-se para 2 pessoas, oito dias, 412 euros em alimentação, 477 euros em avião, 620 euros em cruzeiros, comboios e autocarros e 767 euros em hoteis, sem dúvida o que me pareceu mais caro na Noruega, e acabamos por "gostar" das 4 noites na tal Crowded House, que embarateceu o custo hoteleiro... mais 247 de compras várias, e totaliza 2276 euros, duas pessoas oito dias. Aceitável !!!
Podem perguntar porque chamei a estas crónicas "destino improvável", porque não devem encontrar muitos portugas suficientemente "loucos" para recusarem nas férias as propostas de Tunisia, Cabo Verde, Porto Seguro, Cancun, ou Sul de Espanha, e irem meter-se nos fjords da Noruega. Mas repito, é uma opção lindissima e fresca para o verão, desde que o tempo ajude, foi o caso. Pensámos que teríamos de regressar para ver mais um pouco, mas infelizmente a saúde traiu-me e agora só mesmo ...a Ericeira.

2 comentários:

  1. Gostei muito de todo o relato. Confesso que, a Noruega já está nos meus planos há um tempão. Contudo, torna-se difícil tirar férias no verão (no algarve há sempre imenso trabalho nessa altura do ano). Abraço.

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    1. Dizem que o melhor mês para vistar é Junho, pois o Agosto no final já começa a vir o frio... não foi o caso, tive sorte talvez.

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