terça-feira, 7 de junho de 2011
Cinema
Há mais de um ano que não ía ao cinema e aproveitou-se o dia da eleição para ir ao cinema. Que tal "A árvore da vida", vencedor de Cannes 2011,de Terence Malik, com Brad Pitt, Sean Penn, entre outros.
Para um recomeço talvez a dose fosse forte. Um filme pesado, com um ritmo muito próprio, onde a relação com a religiosidade é o factor mais importante. O percurso da vida desde o nascimento, mas o nascimento global do universo, até uma família do Texas anos 40. O ciclo da natureza e o da graça, o primeiro centro de tudo que se deixa contemplar, representa aqui o pai, religioso ao limite, severo e odiado.O segundo simples e que não se impõe por si, antes se aceita e reconhece. A mãe, aqui leve e quase etérea.
Filme muito dificil de seguir, e não tanto pela complexidade do argumento que quase não tem. É como uma pintura que à força queremos interpretar, mas cada vez que nos aproximamos mais insiste em nos fugir.
Só na Europa este filme americano ganharia um prémio.
Três pessoas na sala de cinema.
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