Os eleitores fizeram justiça. Julgaram o exercício passado, o que não dá garantia para o exercício futuro. Ignoraram quem não quer governar, e alguém o terá de fazer, esvaziando o balão ideológico de BE, e dando à CDU aquilo que sempre procuram, o voto de fidelização do seu eleitorado, para que cheguem ao poder no ano 2100. Também o poder que a CDU procura já tem, nos sindicatos, nas autarquias, em nichos da função pública, caso da justiça.
Quanto aos que se apresentaram para governar, pediram credenciais, por acção e por omissão. Assim Sócrates, ao apresentar-se a avaliação não poderia esperar outro resultado. Mas cuidado que o animal feroz está a dissimular, em breve o teremos para outros voos.
Restavam agora os outros dois. Passos passou de fininho, nada no curriculo, uma folha limpa, e um discurso escorreito, apesar dos tiros no pé disse ao que vinha, e ao que vem nada de bom se espera, pois para tal não há dinheiro, e o que há é para pagar os excessos dos governantes e dos portugueses em geral, não esqueçamos que a dívida privada é enorme. Esperemos que faça equipa, e esta não o desmereça. Portas, mais uma vez vai a reboque, mas sem o entusiasmo do dia em que pensou ser primeiro ministro, será que pensou. Esperemos que não se deixe enibriar pelo sound byte.
Tudo está bem quando acaba bem, mas só daqui a três ou quatro anos se verá. Para já olho neles que já fomos escaldados...
Sem comentários:
Enviar um comentário