Querem um exemplo mais simples?
Imaginem uma "auxiliar de acção médica" (agora parece chamados de assistentes operacionais, pois ninguém acha bem uma profissão que consista em "auxiliar"), cuja função está no fundo das funções hospitalares, dominadas por médicos, enfermeiras e técnicos, muito cheios de si, para quem estes "auxiliares" são em muitos casos "moços de recados".
Mas imaginem uma chamada Maria José, que quando chega, dá bons dias a todos os doentes, pergunta como passaram a noite (ou o dia, conforma o caso), limpa, lava, retira urinóis, limpa arrastadeiras, leva-as e retira-as aos doentes com rapidez (nada mais aviltante que fazer "as necessidades" deitado na cama, e quanto mais rápido tudo se passar, melhor), ajuda os doentes a limparem-se, limpa bancadas, aprovisiona e arruma os medicamentos, mantém mesas de apoio, monitores, varões das camas impecáveis, apoia as enfermeiras nas lavagens dos doentes, e no fazer das camas, se um doente pede, vai comprar uma garrafa de água ou um jornal, tudo isto e muito mais sempre com... um sorriso na cara.
Das vezes que estive internada, devo dizer que não me recordo de nenhuma 'Maria José'. É preciso muita sorte para encontrar uma. São raras essas pedrinhas preciosas, não são?
ResponderEliminarÉ verdade são pedras a resguardar.... no nosso coração para nos sentir-mos menos sós quando lá estamos estendidos, e alguém nos conhece e trata como pessoa e não apenas como mais um "doente".
ResponderEliminarTens toda a razão, Pai!São verdadeiros herois e heroinas as auxiliares...e pela ninharia que recebem!...É como eu lhes digo às vezes mais valia atender telefones. Por isso, acho que se estão na profissão é por gosto!
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