Já amanhã mesmo segundo regresso a S. Marta. Agora todas as semanas a rotina das quintas feiras. Levantar pelas quatro e meia, cinco e meia pernas ao caminho, para pelas oito da manhã estar com a agulha espetada no braço, a dar o corpo ao manifesto. O que tem de ser tem muita força. O coração parece estar bem, não há qualquer sintomatologia de que tal não seja assim, e apenas alguns efeitos colaterais, me têm incomodado.
A recuperação é lenta, por vezes penosa, mas como era a situação anterior? Era vegetar, com um coração que só fazia asneiras, por vezes fazia lembrar a estrofe "coração independente pára deixa de bater".
Por enquanto ainda não saí verdadeiramente de casa, que não fossem estas situações, mas o frio do Alentejo apertava até à uns dias atrás. Agora está mais ameno, veremos se ganho coragem, pois tenho mesmo de andar, e fazia mais corredores no hospital, andava mais equilibrado e maiores distâncias do que em casa.
Tempo há-de vir.
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