O domingo 13 de Fevereiro em que regressei ao hospital, foi cheio de aventura para que não me queixe de falta de sensações fortes. Vim de ambulância, chovia imenso, e na autoestrada sempre pensei que o condutor se excedia.
Vinha preso na maca, deitado, para maior conforto, e a viajem apesar disso corria bem. Já em Almada, parou de chover, e a ambulância, no primeiro terço do tabuleiro da Ponte 25 de Abril, talvez por ter pisado o piso de rede molhado, despistou-se e bateu em todos os rails e pilares, rodopiando sobre si própria num "bailado" arrepiante. O meu corpinho entretanto pagava.
Felizmente não bateu em qualquer carro, e acabou imobilizando-se no meio do tabuleiro. Ninguém sofreu nada, mas fiquei todo dorido durante alguns dias, em cima do já sentia, a ambulância já não saiu de lá, e apos chegada, por esta ordem, um reboque, que já estava à espreita, polícia que fez relatórios e notificou tudo e todos, lá veio outra ambulância de Almada que fez transbordo do "doente", e que acabou por me conduzir aqui a S Marta assim meio tonto.
Bolas, já nem um doente pode viajar em paz.
Puxa!! Só posso imaginar! Que horror! E o que podia ter acontecido! Teve muita sorte no meio do azar! Se fosse o outro coração, dificilmente aguentaria tanta excitação!
ResponderEliminarBeijinhos e Paz
Olá Cláudia, espero que estejas bem.
ResponderEliminarSim é verdade, que sensação... e acabei por ficar com mais umas dores em cima. Felizmente levava cinto na maca, que embora tenha magoado bem, poupou-me algumas cambalhotas...