De partida

Ouvimos falar, formamos opinião, temos uma ideia acerca do que é ou pode ser, mas quando nos acontece a nós é diferente. Percebemos, ou não, o que os movimenta, e o país que temos, ou melhor, o país em que nos transformámos. Embora goste pouco de registos pessoais neste caso reabro exceção, pois fui hoje ao Aeroporto da Portela para acompanhar a partida da minha filha, enfermeira, e seu companheiro, que, apesar de estar efectiva .ter experiência, pós graduação, etc, optou (optaram ambos), por partir para um hospital em Londres, e percebo que apesar de tudo não é, neste caso a economia que os move, mas sim a insatisfação global, com um país que é cada vez mais pequenino, não pára de encolher, e onde muitos sonhos já não cabem. Entretanto o mundo é cada vez mais global, e o que uns desperdiçam outros aproveitam. Esta a realidade, e não é nova, apenas é diferente, e os nossos jovens estão a mostrar aos políticos que nos conduziram, que são capazes de tomar o seu destino na mão, e estão ao nível dos melhores e não temem comparações. Fica o registo fotográfico do momento.