Após uma noite mal dormida em que me estavam a asfixiar para me matar, não é que descubro que o meu próprio braço se encarregava da tarefa, sendo assim fácil dominar o inimigo, inicia-se uma manhã que ainda vem escura. Aqui nós esperamos na cama o pequeno almoço, primeiro libertando o cheira que exala do corpo, sacudindo os lençóis várias vezes. Hoje, não havendo rádio com interesse, fui ao computador buscar o podcast do Contraditório de ontem da Antena 1 e copiei para este blog a entrevista do José Gil na totalidade, que não tinha ouvido, podendo assim ouvir quando quiser e partilhar com quem quiser.
O pequeno almoço, ao croissant e meia de leite feita com bica, aparece um surpreendente paposeco de ontem com um pacotnho da prestigiada e intragável Becel.
O banho foi rápido, mas para chegar ao WC é preciso um veículo chamado cadeira de rodas, senão não chego lá, mas a viagem foi rápida e confortavel. Boa ajuda no banho, sentado e ensaboado de desinfectante. No retorno o cansaço já era muito.
E aqui me sentei no chamado "cadeirão", onde me religaram sete fios, cinco de monitorização, um de soro e um da minha "cocaína", chamam-lhe aqui dobutamina, e é ela que me permite ainda ter uma actividade digna de um homo sapiens. Ela está a permitir escrever esta bela mensagem de domingo, e garanto que me vai permitir passar um domingo perfeito, melhor ainda se o Benfica perder no Porto, mas isso nada tem a ver com a dobutamina.
PS: tive de manhã cedo a visita extraordinária da Maria Augusta, que de passagem para o autocarro me veio dar um beijo de despedida.
5-0 um resultado perfeito - ficou um silêncio dos arredores do estádio da luz...
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