Hoje tive a visita da psicóloga de serviço, no hospital. Gostei da falar com ela, mas levanta-se-me uma questão, como dizer a alguém que está na corda bamba, entre o risco e a salvação, que tem de descartar o risco e valorizar apenas aquela parte da corda à qual se vai poder agarrar para atravessar o precipício?
Porque é assim mesmo que se consegue atravessar o precipício, e chegar ao outro lado - ignorando a altura e o risco - agarrando-nos à corda e concentrarmo-nos na tarefa de chegar ao outro lado. Caso contrario, lá vêm as vertigens e o medo e caímos...
ResponderEliminarCaro Amigo Carlos,
ResponderEliminarSe o Bom senso não tivesse morrido eu diria que por questão de lógica, não se pode dizer a ninguém para descartar o risco.
Aliás, desde pequenos que só nos sublinham o risco e ninguém sequer fala que existe a hipótese e não penordas sar nele.
No entanto, se não houvesse risco talvez que fosse como comer sempre sem sal.
A Vida não tinha sabor e não se deitava mão do espírito de aventura.
Lembra-se do Tarzam?
Havia sempre uma liana e ele nunca caiu.
A esse nunca lhe falaram de risco e então ele só sabia que havia liana/ corda e nem temia o precipício.
Difícil um jovem como o Amigo Carlos, esquecer o risco, mas pode fazer um bom trabalho e trabalhar todas as cordas que lhe possam servir.
Um abraço,
Ana