Todos temos ouvido falar das perspectivas que se abrem à arte da guerra. Ciber, bio, limpa, suja, etc etc. Eu nos ultimos dias tenho estado a ser vítima de uma das chamadas novas, mas que é bem antiga: a guerra bacteriológica. Foi isso que me afastou ontem do ciber-espaço para as profundezas da almofada. A invasão já começou há alguns dias, tendo os microscópicos batalhões inimigos penetrado por um cateter, e tomado posições.
A reação não se fez esperar. Coração aos pulos, febre alta, defesas para cima deles. O problema é que as defesas eram insuficientes e inadequadas, insuficientes pois o coração está em serviços mínimos, inadequadas por não identificação de quem era o inimigo.
Só na 4ª feira passada, os serviços de espionagem consegiram desmascarar o inimigo, após ter sido aprisionado numa seringa, metido num frasco e feita uma hemocultura. Mas a invasão mantinha-me a febre, e o coração disparava em vão com pistolas de água.
A partir dessa data chegou o novo armamento pronto a ser usado dentro de uns saquinhos transparentes, antibiótico, que passou a ser usado no lugar do anterior. A luta iniciou-se e teve ontem uma fase complexa em que não percebia se ís ganhar ou perder. O dia passou-se com informações contraditórias a chegar à minha almofada (onde se instalou o posto de comando).
A cabeça concentrada na guerra e nas suas possíveis consequências.
Durante a noite aparentementemente o inimigo começou a ceder, e hoje de manhã ainda havia luta. Mas a febre baixa indicava que o essencial das posições tinham sido salvaguardadas.
Vamos agora passar à fase de busca e aniquilação, de posições que possam ter ficado nas mãos inimigas.
Claro que no meio disto não posso actualizar o blog.
E depois disso, nova paragem cardíaca ... Carlos, não desista de lutar, por favor.
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