segunda-feira, 22 de outubro de 2012
As greves e a economia
Os trabalhadores portuários (vulgo estivadores), estão de greve em alguns dos portos nacionais desde inicio de Setembro, quase há dois meses. Também os pilotos das barras. Pergunta-se como é possível? É, porque, sendo uma mão de obra de elite, que em tempo souberam negociar, e prenderam as mãos das entidades empregadoras, a esquemas de remuneração mirabolantes, transformando a imprevisibilidade do tráfego no seu maior aliado, e conseguindo formas de pagamento incompatíveis com essa inprevisibilidade, que lhes permite receber sempre, trabalhem ou não, com horas extra e alcavalas de todas as espécies. Esses níveis de remuneração permitiram que constituissem um fundo de greve, coisa rara, que lhes paga os salários quando em greve, pelo que a greve pode durar meses sem problema. O país é que não aguenta tais dislates. Claro que as greves têm sempre impacto negativo na economia, senão não teriam eficácia, agora tudo tem limites. Os limites do bom senso, os limites da razoabilidade, que neste caso já foram ultrapassados. Antes não seria possível pararem para pensar um pouco. Assim aonde vamos parar ? Vamos destruir tudo, incluindo os empregos destes senhores e os dos outros. Haja juizo !
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