sábado, 6 de outubro de 2012

Sessenta

Dos acontecimentos diários, de ontem e de hoje é dificil fugir ao facto de há sessenta anos ter nascido numa pequena "parte de casa", um quarto interior, lá para os lados da Penha de França em Lisboa, numa altura em que ainda se nascia em casa. Um nascimento em si mesmo é algo de banal, acontece todos os dias, muitas vezes por dia em todo o lado, no mundo, excepto o nosso! É uma verdade à "Monsieur de La Palisse", mas é uma verdade, mesmo assim. Só acontece uma vez, é um acto único, fruto de uma vontade de Deus, dos pais, do acaso, ou de todos ao mesmo tempo. E não se repete, excepto nalguns casos muito excepcionais, em que é dada essa possibilidade, não diria de o acto se repetir, mas pelo menos de renovar-se o "mandato". É também o caso. Dessa forma, entre nascer e renascer, se passaram sessenta anos e entra-se agora numa nova década que encaminha sabe-se para onde, não se sabe é como nem quando. Obrigado.

2 comentários:

  1. Parabéns! Deixa lá que também já não me falta muito para te apanhar. Quanto ao encaminhamento previsível, ao certo ao certo nem sequer para onde se sabe, muito menos para quê nem porquê, só se sabe mesmo é que ainda haverá algum caminho a fazer e nisto de caminhadas não tem grande importância o ponto de chegada nem o de partida ou a distância entre ambos, apenas o próprio caminho que faz de um único modo, caminhando, caminhando sempre ... Abraço.

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    1. Obrigado pelos parabéns, aprendendo, aprendendo sempre, como dizia o "outro" de que já ninguém fala.

      Abraço CR

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