Numa sessão de ontem à noite tivemos José Fanha a falar do que mais sabe "A arte se ser leitor". Quando dei por mim estavam 17 pessoas a assitir, 16 mulheres e eu. Teria entrado na porta errada ? ou será que o homem alentejano sente-se menos homem com um livro na mão do que com uma "mine" ? Ironizo, claro...
Fanha o mesmo de sempre. Estive quase um ano com ele no Clube de Leitura de Silves, e sei como gosta de falar, como cita os livros que lê, como associa a história e a arte com a leitura, tendo dela uma visão afectuosa. Ontem, dado que a maioria eram docentes, a conversa foi muito conduzida para fazer ler os jovens, mais do que fazer ler os "leitores", entre eles os professores, que muitas vezes lêem pouco, e mal.
Gostei de o rever. A organização é boa, e tudo parece feito para agradar.
Na foto Fanha mostra um livro que recomenda do Nobel de 1981, Elias Caneti, "A língua posta a salvo".
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