Nunca em Portugal se tinha visto uma coisa assim. O processo de enriquecimento cultural acelerou. Hoje qualquer "borra botas" (grupo no qual me incluo ...) fala das PPP, do IVA para a restauração, das "rendas excessivas" no sector energético, das pensões e da sobrevivência da Segurança Social, do memorando de entendimento, da troyca, a unidade "milhão de euros" passou a ser a unidade de medida mais falada do sistema monetário, a última entrada directa para os tops de vocabulário é a TSU. TSU para cá, TSU para lá, todo o mundo se converteu e não quer outra coisa, baixar a TSU, subir a TSU, medida de austeridade, etc etc.
Aqui o "borra botas" de serviço também tem um "modelo", porquê, não tenho direito? para avaliar a TSU. Ora cá vai, e é a sério. Concordo e acho bem baixar a TSU para "algumas" empresas, quais, as exportadoras, as do turismo, e aquelas que produzem produtos que seriam importados. Porquê? porque baixar, pode tornar esses produtos mais baratos, e como concorrem com importação ou são exportados, melhora a situação concorrencial dos mesmos face aos produtos estrangeiros. Discordo que a baixa se alargue a outras empresas como bancos, distribuição, energia, telecomunicações, prestadores de serviços de saúde, entre outros. O problema não está na TSU que deve de facto baixar, até mais, se fosse possível , para essas empresas, mas sim na forma como se substitui essa receita na Segurança Social. Aí que os senhores economistas e financeiros que puxem pela cabeça. Jamais do bolso do trabalhador, mas porque não acelerando e cortando as tais "rendas", aumentar IVA num ou outro produto, aumentar IRC entre outras... Não é simpático mas nisto de dever e pagar nada é simpático. Palavra de "borra botas" !!
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