De novo muitos milhares na rua, talvez uma centena de milhar, embora menos do que no passado dia 15. Natural, pois esta era uma manif de uma parte. Por outro lado a manif de 15 de Setembro foi como uma resposta "orgânica", uma resposta da "pele" de muitos portugueses que se sentiram achincalhados pelas proposta desleixadas de PPC, e as declarações "sem alma", do ministro Gaspar, para quem o país não passa de uma folha de Excel e que foram de uma "crueldade" e de uma falta de "sentido político" que provocou a reação epidérmica.
Hoje essa componente pareceu-me ausente. Tudo previsto, organizado, e a cumprir um programa já definido que, como era de prever, vai desembocar numa greve geral. E nessa altura, digamos 24 de Novembro ou data próxima, retoma-se o ciclo, Melhor, a espiral. Esta a lógica política do PCP e da CGTP, seu braço sindical. Se por um lado o seu "enquadramento" assegura a manutenção das massas dentro de um quadro não violento, por outro, a sua lógica reprime a expontaneidade da expressão das pessoas. Quanto à eficácia parece-me nula. Mesmo assim é muito bom que o Governa saiba que não pode governar sem travões. Sorry !!!
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