quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pim pam pum !!!

Aí está em todo o seu explendor o relatório do Tribunal de contas acerca das PPP. Mesmo que os projectos fossem bondosos a sua forma de financiamento foi arrasadora. Aproveitamento por parte de privados de negociações conduzidas com "negligência", incompetências muito convenientes, custos calculados milimétricamente para cairem apenas após a entrada de novo governo, risco só para um dos lados, rendas que vão levar dezenas de anos a pagar, contratos leoninos, contratos escondidos, enfim, todos os sinais de uma governação apenas preocupada em fazer obra para ganhar eleições "custe o que custar". Os responsáveis por tais desvarios são a classe política dos ultimos 10 a 15 anos, com particular incidência no perído de Sócrates e seus ministros e secretários de estado. Não sei se enriqueceram com o negócio, mas mesmo que sim ninguém poderá fazer nada. Agora há que desfazer o nó, mas como vamos convencer privados com contratos internacionais elaborados por grandes sociedades de advogados a abdicarem de chorudas margens que na maioria dos casos ultrapassam 10% líquidos, sem qualquer risco? E qual é o nosso papel nisto tudo ? Pagar !!!!!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Muito ruído

Como é sabido só se tem falado nos últimos dias das secretas e dos desenvolvimentos esperados ou inesperados das novidades. Os telejornais enchem-se de conversa, os jornais puxam para a capa os pormenores mais sórdidos na expectativa de vender mais papel, os comentadores só falam do assunto e já disseram tudo e o seu contrário, os blogs estão cheios de impressões, como esta que aqui deixo. Tenho a impressão que nos querem esconder qualquer coisa, com todo este ruído, e que estamos mais uma vez a ser os pacóvios de serviço, enquanto uns senhores mexem os cordelinhos numa mistura entre política e interesses económicos, servindo-se destes jogos de sombras. Os seus interesses sobrepõem-se a tudo, e vale tudo para os salvaguardar. Se calhar no meio disto o ministro Relvas ainda é um pequeno peão, apanhado no meio de uma guerra que não é a sua, apenas porque acaba por afrontar alguns interesses instalados nas autarquias, na comunicação social, e sobretudo no mercado da publicidade, principal fonte de receitas dos influentes grupos de comunicação. Não sei se se safa pelos pingos da chuva ou se vai apanhar um duche.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Macedo explica

Sobre a isenção de taxas moderadoras para doentes que ultrapassaram o cancro, o Ministro foi lesto a explicar que as isenções se manteriam, para além de cinco anos e independente do critério de insuficiência económica. Foi bom ter esclarecido. Apesar de todas as limitações a situação na Saúde por enquanto tem sido gerida com algum bom senso. As piores expectativas, para já não se confirmam. Para pior já basta assim.

domingo, 27 de maio de 2012

Domingo para descansar

Depois de uma semana marcada pela problemática suprema de saber quem espia quem, quem escuta quem, quem telefona a quem, quem pressiona quem, quem pede desculpa a quem, quem relata a quem, quem envia sms a quem, quem responde  a quem, quem diz a quem que vai ver o que pode fazer, quem dá um jeitinho a quem, quem mente a quem, quem disfarça a quem, quem parlamentariza quem, quem escreve a quem, quem agenda o quê e para quem, quem almoça com quem, e mais não digo porque fico cansado, eis que chega o domingo para descansar, assim espero. Afinal que é isto, que coisa esta, em que o acessório é o principal ? Não digo que alguns destes assuntos não sejam relevantes, mas passar mais de metade de todos os noticiários a dar notícias já dadas, a repetir, a fazer sínteses, a rever a história de novo é para esquizofrénicos. Estão todos a viver na realidade virtual, na realidade "merdiática", nas ondas do éter, mas atenção que o povão anda por aí (viram ontem a manif do Jerónimo, com gente tão revoltada).
Já que é para descansar não me pressionem, vou tomar um Valdispert e viro-me para o outro lado.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Uma outra imagem

Jà tinha pintado a Igreja Matriz de Garvão em tons de amarelo, com o céu em brasa. Agora volto ao tema mas com o céu diferente e as tonalidades de azul e vermelho mais presentes. Fica aqui mais um dos temas do sul, as pequenas capelas em tons branco e colorido azul, tão diferentes das igrejas do norte, quase sempre com muita pedra, e torres de grande imponência e por vezes gosto duvidoso, pelo menos para mim "sulista" inveterado.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Jantar informal

Muitas cimeiras, jantares, encontros e desencontros depois continuamos á espera que os lideres europeus cheguem a alguma conclusão positiva. Até agora muita parra e pouca uva. Entretanto a Alemanha ontem financiou-se nos tais mercados a um juro de 0%, e vamos chegar a um dia no qual para emprestar dinheiro aos "boshes" vai ser preciso pagar... Como é que ela vai querer algum acordo.... com os pobretanas, Hollande incluido.
Espero que a ementa do jantar, pelo menos, tenha valido a pena, pois não é todos os dias que se janta nos países endividados.

Pressões

Francamente, então estamos nós na situação que se sabe, preocupação máxima da classe política, jornalistica e comentadora, as pressões que o sr. Relvas terá "alegadamente" (agora muito em uso) exercido sobre uma jornalista do jornal  Público. Ora bolas, como dizia alguém, se a classe política estivesse calada durante seis meses resolviam-se metade dos problemas do país.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Bem fazer...

Os supermercados Pingo Doce, prosseguem a sua senda no sentido de apoiar os pobres portugueses, com as mega promoções. A uma geral no dia 1 de Maio, seguiu-se a carne em saldo e parece que agora o pescado será objecto da tal "vassoura" de que falava o Ricardo Araújo Pereira. São de facto grandes "amigos" dos portugas a quem obrigam a comprar isto e mais aquilo, para depois descontarem aqueloutro. No final aumentam o "seu" volume de vendas, e conseguem uma projecção que vai para além do sucesso comercial da promoção propriamente dita. Agora numa vila pequena, caso aqui de Ourique, os compradores abasteceram-se à força para um mês, ou dois, se calhar parte do que compraram perece, e o desgraçado pequeno comércio que já estava de rastos, fica às moscas durante os dias ou semanas que se seguem a estas promoções tipo arrastão. Será que o balanço é favorável ? Fica a perder a diversidade, a livre escolha, penso que cada um deveria ter o seu lugar e a lei devia proteger. Por exemplo, agora até refeições confeccionadas se vendem no dito Pingo, ora isto afecta toda a restauração, já tão castigada. Será que quando arrasarem todo o restante comércio estas superfícies comerciais vão manter estas promoções, ou é só até matar os adversários ?
PS: já agora no próximo fim de semana há recolha para o Banco Alimentar. Vamos tentar dar alguma coisa, o que se puder, mesmo sem promoção.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Coincidências...

No dia 22 de Maio pedi uma consulta de ortopedia no Hospital de Beja. Hoje 22 de Maio recebo a convocatória para me apresentar na consulta na próxima semana. Que bom. Só que o pedido foi feito há um ano...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Robin Gibb (1949 - 2012)

Será que este nome diz pouco a muita gente ? Talvez...  Morreu ontem depois de prolongado sofrimento. Fez parte de um grupo de músicos, todos irmãos, e que eram mais conhecidos pelo nome Bee Gees. Conhecidos pelas suas caracteristicas vocais de falsete, tiveram muitos sucessos, uns mais comerciais do que outros, caso de "Staying alive", que é o conhecido tema musical de um filme que dá continuidade a "Febre de sábado à noite". Mas para além disso, que corresponde já ao relance de uma carreira em 1983, já nessa altura tinham gravado músicas muito significativas, e esses são os "meus" Bee Gees. Acontece também, e aqui entra a parte pessoal, o primeiro LP que comprei, os tais 33 rotações e 1/3 que custavam 180 escudos, o que demorava meses a juntar, foi o album "Horizontal" dos Bee Gees, lançado em 1968 e que terei comprado em 1971, por aí, pois nessa altura as novidades levavam mais de um ano a chegar de Inglaterra, e depois de chegarem havia que juntar dinheiro. Nesse album estavam canções como "Massachusets", "Birdie told me", "Really and sincerely", entre outras. Albuns se seguiram com grandes canções como "I started a joke", "First of May", "To love somebody", entre outras, e já tinham gravado "New York mining disaster 1941" mais uma bela canção dos "sixties". Na foto da capa desse album podem-se ver os três irmãos Gibb (Barry, Maurice e Robin e ainda existia um quarto, Andy, que nunca integrou os BG, apesar de ter feito mais tarde carreira a solo). Robin é o primeiro da esquerda. Grande voz.
Quem quiser pode aqui recordar a voz de Robin Gibb e o eterno "I started a joke" de 1968, saído no album seguinte, "Idea".

domingo, 20 de maio de 2012

Um domingo de primavera

Uma pintura do campo no Baixo Alentejo, em plena primavera. Apesar da falta de água as mais recentes chuvas acabaram ainda por permitir que o verde se instalasse e as flores brotassem nos campos, embora sem a dimensão dos anos anteriores. Fica aqui uma pintura que traduz um pouco dessa côr. Ainda não está terminado e talvez ainda introduza algumas modificações.

sábado, 19 de maio de 2012

...e verso

No entanto pelo interior, um bem elaborado esquema de dobradiças e fechos também de concepção artesanal. Uma verdadeira relíquia, este o verso, de um frente e verso digno de registo. Não está ainda totalmente terminado.

Frente e ...

Tem ao que sei muitas décadas, feita nos tempos em que estas obras se faziam sem máquinas, a poder de braços e ferramentas artesanais, e guardada pelos anos fora por mãos carinhosas que prezam a alma das coisas. Esta a parte exterior, a frente...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Calor

O aumento de temperatura dos últimos dias tem mexido comigo. Se o transplantado corre riscos com o Inverno e o frio, as infeções respiratórias, a gripe, a pneumonia, pelo que o Inverno complica, para o cardíaco, o calor chateia. Eu já não sei se sou uma coisa ou outra, ou ambas... Assim os últimos dias retomam o cansaço e a sesta se calhar vai entrar nos hábitos de veraneio...  Por outro lado as pernas incham e incomodam o andar, retirando mobilidade. Depois o gradiante de temperatura demonstra uma variação demasiado rápida. Tudo recomenda cuidado, e para mim viver bem o Verão implica fugir das horas de muito sol, refugiar no fresco, beber água, e ficar de papo para o ar parte da tarde. Paciência, coisas de sina traçada...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Saída organizada

A realidade vai criando o seu vocabulário. Uma frase agora em uso é a que descreve a realidade na Grécia como o prelúdio de uma "saída organizada" do euro. Ora, para além do minimo de organização que será necessário (imprimir nova moeda, por exemplo), tudo o resto tem pouco de organizado. È como querer tapar com as mãos uma levada de água. Assim a corrida aos levantamentos bancários já arrancou, pelos "patriotas" que vão querer por o seu dinheirinho a salvo. Entretanto os "políticos" da esquerda à direita continuam a cavar a cova para uma obra que levou 60 anos a construir, a União Europeia, e que a eles pelos vistos nada diz; basta ver que nem chegaram a acordo para prolongar por um mês o mandato do governo, por falta de isenção do mesmo, segundo o insuportável lider do Syriza. Mas porque é que serviu para as eleições anteriores e não para as próximas? Assim assistiu-se ao ridículo de dar posse a um governo por um mês. Saída organizada precisa-se, mas só se for da irresponsabilidade.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

País mais desigual

Segundo o deputado João Semedo, talvez o deputado mais credível do BE, em um ano o sálário médio dos gestores das maiores empresas portuguesas, cotadas em bolsa, e outras participadas, passaram de 37 vezes para 44 vezes o salário médio das empresas que gerem. Moderação salarial mas para os outros. Trata-se de situação que agrava as desigualdades que em Portugal já são as maiores da Europa. Será possível tamanha monstruosidade ???

terça-feira, 15 de maio de 2012

Por um fio

A Grécia está por um fio. E nós?  Agora, após a  votação dos gregos, os líderes europeus vêm-se gregos para perceber quando haverá governo. E sem governo ninguém responde pelos compromissos. Ora o que há a fazer, a concluir do dito e do insinuado, é "chutar a Grécia pela borda fora" do barco de euro. Mas será que não entenderam que uma corda invisível tem a perna da Grécia presa à dos outros países, e se atiram a Grécia ao mar, a seguir vai Portugal, depois a Irlanda e não se sabe onde pára, se parar. Melhor irmos "pondo as barbas de molho" pois a coisa pode estoirar, a seguir só podemos dizer que fomos vítimas não interessa de quem, e aí de nada adianta sermos o aluno bem comportado. Esperemos que das toneladas de cêra gastas em Fátima este fim de semana, uns quilitos tenham sido postos por nossa intenção, pois penso que se não for a Senhora de Fátima não vejo quem nos salve...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um milhão de oportunidades

Não resisto à demagogia, mas se estar desempregado é uma oportunidade, como diz PPC, então estamos num mar de oportunidades...

Transmissão em directo

Foi aqui mesmo ao lado, a partir da Feira de Garvão que decorreu este fim de semana, no domingo,  toda uma tarde de transmissão em directo, na TVI . Dado que, dizem, o que não aparece na televisão não existe, então agora o concelho de Ourique existe um pouco mais.... Claro que isso é um mito sem sentido, mas não nego o valor de estar uma tarde a falar a partir de um acontecimento local, acontecimento que acaba por ser maximizado pela própria transmissão, um verdadeiro desfile de vedetas pimba, "abrilhantado" por dois apresentadores apalhaçados, cujo primeiro objectivo é captar audiências através de um concurso de telefonemas em que ofereciam vinte mil euros, e à volta disso organizaram uma algazarra à altura dos ditos apresentadores. O que interessa é que o povão divertiu-se. E neste tempos conturbados faz falta esta extroversão.
De resto mostrou-se alguma coisa da produção local, misturada com tanta publicidade, que às tantas já nem se sabia de que estavam a falar. Enfim a TVI que temos é esta, ninguém vá ao engano, dão um chouriço a quem lhes dá um porco...
E como balanço... a festa foi um sucesso. Tudo está bem quando acaba bem, e se não está bem é porque ainda não acabou...

Abre-se uma porta

Uma porta em Garvão, talvez a mais bonita da vila. Só pelos bons ofícios de quem já conhece a descobri. Talvez a pintura não esteja à altura da beleza desta porta, agora um pouco esquecida, depois de, através dela muitos passos passaram.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bernardo Sassetti

A notícia apareceu brutal, não se sabe donde veio, mas passava em faixa no televisor. A morte de Bernando Sassetti, um grande na música de piano. Para mim, e fiz referência disso neste blog, foi um músico que me acompanhou durante os piores momentos. Recordo como, naquele período que começava depois de jantar e ía até às 10 ou 11 da noite e em que nada mais podia fazer do que me estender e contar os batimentos de um coração desobediente ouvia a sua música, aquela que tinha no iPod. Tinha uma particular predilecção pelo CD "Nocturno" que ouvi vezes sem conta, ou pela banda sonora "Alice", que tinha momentos de grande introspecção. Acalmou alguns dos meus dias difíceis, e agora... isto ! Mostra que nem na morte há justiça, e todos temos uma linha a partir da qual não se pode passar.
Obrigado e até sempre.

Hollandomanía

Uma tempestade varre a Europa, e em Portugal tem seguidores, a Hollandomania. O presidente eleito de França prometeu na campanha, baixar idade de reforma, contratar para o sector público, investimento público, etc etc. Já se viu que como a França não descobriu entretanto poços de petróleo, e está altamente endividada, o destino destas promessas vão ser o adiamento porque "afinal a situação não era o que esperávamos, mas pior..." O truque é sempre o mesmo. Agora o que admira é haver políticos que acreditam nesta conversa, e só porque é um socialista a dizer tem mais crédito que outro qualquer. Assim vamos refrear os ânimos e cair na real. Não vale a pena ter muitas expectativas, pois vamos ter austeridade por anos e bons, incluindo em França.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Finalmente ...

Na próxima segunda feira dia 14, o Centro de Cuidados Continuados de Garvão recebe o seu primeiro utente. Após tantos avanços e recuos parece que finalmente está tudo pronto e todas as dificuldades foram ultrapassadas. Nas paredes estão alguns dos quadros que tenho mostrado aqui, que podem ser vsitos ou até comprados, sendo que nesse caso parte da receita reverte para o Centro. Os quadros encontram-se nos espaços de convívio, sala de refeições e sala de estar. Além de os poder mostrar também dá um pouco de côr a um local que, embora bonito e bem equipado, é sempre um local onde a doença entristece as pessoas. Sei do que falo... Bem haja aqueles que se envolveram neste projecto.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Romper, rasgar, remover

Em entrevista Mário Soares diz que o PS deve romper acordo com a troyca. Reparem, será que foi o que ele fez nos anos 80 ? Não foi ! Agora defende o caminho do incumprimento, mais uma ajuda para enterrar Seguro, quando o seguidismo a Hollande já começa a ser patológico, quando ainda ninguém sabe o que ele vai "mesmo" fazer. Mas este homem não pára ?

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Europa ficará melhor ?

Hollande ganhou ! À justa mas ganhou, pelo que estamos no fim do Merkozy. Só espero que não se forme agora um Merkollande, pois a Europa não se resume a dois países e aos seus interesses particulares. É verdade que uns pagam outros gastam, mas gastam para comprar aquilo que os que pagam produzem. Lógico não podemos passar uns sem os outros. Veremos se a imagem "normal" de Hollande não vai gerar uma presidência banal, em contraste com o saltitão que deixa a presidência com deficit de credibilidade.
A Grécia votou ! só sabe que não quer austeridade, mas quem é que quer ? Os resultados são altamente preocupantes. O político que causou esta embrulhada ganha as eleições. Samaris. O segundo lugar vai para uma coligação esquerdista anti troyca. Em terceiro, embora desmoralizado, o PASOK. Depois uma procissão de partidos sem expressão razoável e até nazis ganham deputados. No meio desta festa quem vai governar e que política ? Aí está o perigo, não em Hollande. Dias incertos se apresentam no horizonte. Já se sabia, mas agora confirma-se o caminho para o beco sem saída.

Um pontapé na discriminação

Durante o fim de semana vi o filme "Amigos Improváveis", que aborda de uma forma muito simples a relação entre duas pessoas que são absolutamente diferentes, um branco outro negro, um muito rico outro sobrevive de esquemas, um tetraplégico outro um "atleta olímpico", ambos capazes de dar e receber. Na condição se respeitarem de se considerarem iguais, e tratar o outro por igual, sem a mentira do "pobrezinho". Todos temos algo para dar, todos precisam de receber qualquer coisa. A ver, agora que está de saída. Uma qualidade suplementar, um filme francês, coisa rara na nossa distribuição.

domingo, 6 de maio de 2012

Uma leitura rápida



Aproveitei a ida a Lisboa para ler o livro "Snu". Trata-se de uma reportagem passada a livro da jornalista Cândida Pinto, da SIC, acerca da vida de Snu Abecassis e alguns aspectos da sua vida com Sá Carneiro. È um livro que se lê rápidamente e é interessante pois apresenta-nos uma pessoa de facto muito especial, e que rompeu na sociedade portuguesa parda, cinzenta, machista e altamente reacionária. Para quem não conhece vale a pena, para quem já conhecia um pouco mais de luz sobre essa época de transição. O trabalho jornalístico de cinco estrelas de uma das melhores jornalistas da actualidade.

Forrada de "azulejo"

Também faço reparações nos quadros. Neste, já com 4 anos decidi colocar uma parede de azulejo. Não foi unânime, não sei se ficou igual, melhor ou pior, também interessa pouco. Foi trabalho de fim de semana, aquilo a que se chama trabalho de chinês. O modelo original foi fotografado em Beja e esteve na exposição em Lagoa, mas nunca gostei deste quadro. A foto está um pouco "torta" como sempre...

sábado, 5 de maio de 2012

Uma rua de Ourique

Procurei mostrar numa lógica simples uma rua da vila. A partir de uma foto que tirei ficaram as casas e muitos dos seus pormenores. A vila, tipica do Baixo Alentejo, e do Sul em geral, apresenta aqui algum do seu colorido ingénuo. Ao fundo vê-se o edifício do Município.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Será seguro ?

Nesta já falada ida a S. Marta, utilizei, coisa a que nos estamos a habituar há já algum tempo, o transporte colectivo, no caso um autocarro que faz o trajecto do Algarve para Lisboa e que por aqui passa. Por 27 euros ida e volta, quase o preço das portagens faz-se "a festa". Agora uma situação que constato há algum tempo, e que é característica de todos os transportes deste tipo, seja da Rede Expressos ou da EVA, é a tendência irresistível dos motoristas para o uso de telemóvel. Pode dizer-se que usam o auricular, mas, apesar disso, será seguro conduzir um destes enormes autocarros, a velocidades próximas dos 100 ou mais km/h, a falar ao telemóvel por períodos que chegam a ultrapassar a meia hora ou mais ?  Não se cria uma situação em que o nível de atenção vai diminiuindo, há medida que a chamada se eterniza ? Embora não tendo nada a ver com isso, também me questiono sobre quem paga tais desvarios ? Será o motorista, será telefone de empresa, coisa que suspeito. Mas o que importa é saber, com auricular ou sem, a segurança, na minha opinião está em causa, e sabemos que um mínimo de distracção pode ser a diferença para a catástrofe. Legal talvez seja, seguro não de certeza.

O mar não costuma ser tema

Pois não mas desta vez foi. No ano passado em Agosto fiz estas duas pinturas a pedido para a minha filha Joana. Foi uma das primeiras vez que o mar foi tema. Não saiu mal, embora depois não tenha repetido a façanha. Só agora obtive fotos dos ditos quadros embora a reprodução de cores esteja deficiente. Ficam aqui para registo.

Visita à casa amarela

Pois nova visita ontem a S. Marta, nova revisão, resultado positivo. Tudo funciona embora algumas coisa um pouco pior do que outras. Quanto ao coração porta-se como novo. Vou ser cínico. Já viram o mal empregado que seria atirar este orgão para debaixo da terra ou cremá-lo ? Assim salvou a minha vida, uma vida que seria arrastada para a morte juntamente com o meu dador benévolo, sem nada poder fazer. Deu-me uma segunda oportunidade e ele próprio também a obteve. Prometo estimar-te, é o mínimo que posso fazer por quem foi tão generoso, infelizmente sem o saber.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fernando Lopes morreu

Realizador de cinema, num país que está sempre de candeias às avessas com o seu cinema, Fernando Lopes talvez tenha sido o mais produtivo e talentoso desta geração, talvez só ultrapassado pelo mestre, morreu ontem. Desde Belarmino, que ainda vi nos meus tempos de Técnico, quando era mostrado nos circuitos académicos, até "Uma abelha na chuva" que vimos no Club de Leitura, e que posteriormente visitou  para nos apresentar o documentário que fez acerca Alexandre O'Neil, chamado "Tomai lá do O'Neil".  Parecia muito gentil e de grande, enorme humildade, deixou-nos uma verdadeira marca. Dele também vimos "O delfim", excelente filme baseado na obra de Cardoso Pires. Mais uma voz que se cala. Ficam os seus filmes sempre de grande sensibilidade e sempre povoados pela "pequena história". Fez obra onde faltam meios para o cinema.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Retorno aos primórdios

Amanhã de novo na segunda casa. Mais uma revisão, agora dos quantos mil quilómetros ? Não sei. neste momento interessa-me mais do que os quilómetros percorridos os que falta percorrer. E como em qualquer vulgar mortal não se sabe quantos, apesar da peça sobressalente estar a fazer o seu papel. Prevê-se chuva nestes dois dias. Veremos se passo pelo meio dos pingos...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Não havia necessidade

Os hipermercados, numa guerra já antiga decidiram abrir hoje quebrando uma tradição de feriado no 1º de Maio. Com receio de que os clientes penalizassem a decisão o Pingo Doce ofereceu descontos até 50%, o que provocou corrida às compras, com alguns desacatos e encerramento de algumas lojas. Pobre povo que se aproveitam dele. Só posso dizer, não havia necessidade