domingo, 29 de junho de 2014

É de ir às lágrimas

A minha telenovela preferida é claro a "Guerra dos Rosas" no PS. Seguro corporiza uma tragico-comédia de ir às lágrimas com todos os ingredientes de drama, vitimização e promessas estapafurdias de governo que não quer ser um "governozinho", de palavreado digno daquilo que é, apenas um lider  incapaz, mediocre e sem ambição, que reconhece que não  tem imagem, mas isso é o menos, o pior é só dizer o que as pessoas gostam de ouvir, quer um governo de projecto, mas já se viu que não tem qualquer projecto a propor, para além da sua lista de 80 medidas esparsas e sem consistência. É certo que Costa ainda não explicou ao que vem, mas se vem em melhores condições para afastar PPC então que venha. E não venha Seguro com o fantasma de Sócrates, pois esteve tantos anos sentado no Parlamento de Sócrates e nunca se ouviu a sua voz. Agora é que se lembra, francamente, um lider fraco no PS não faz só mal ao PS, mas pior, faz mal ao país.

sábado, 28 de junho de 2014

Outros mercadores da nossa terra

Dentre os que estavam no mercado hoje distingo a Associação Nossa Terra, que vendia verduras e muitas outras coisas, com entusiasmo. Fica aqui a foto comprovativa. Ah. obrigado pelos espinafres a minha sopa agradece.

Mercado

Hoje foi dia de mercado na vila e lá estive com o meu material exposto, mas compradores e vendedores são cada vez menos, na realidade só se mantém com a dedicação de alguns, é no entanto um ambiente de que gosto, e seria uma pena perder-se pela indiferença das pessoas. Veremos como vai evoluir. Fica aqui a imagem da minha "banca" e onde estive a pintar ao vivo durante a manhã, afinal um dia diferente.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Gosto pela pintura

Não se trata de nada muito artistico mas o gosto pela pintura deve estender-se ao simples acto de transformar esta parede numa parede branca, coisa que estou a tentar fazer apesar das forças serem poucas. O resultado final é consolador, e reflecte-se no bem estar, ou seja é uma pintura muito utilitária.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Gravidade

Acabei de ver agora em DVD, e é um excelente filme, candidato a Óscar de melhor filme este ano. Ficamos a saber que a gravidade é o nosso habitat, e a falta dela nos transforma em seres frágeis e sem onde se abrigar. Mas isso não deixa de mostrar a grandeza do ser humano, que com a sua inteligência, a sua capacidade de pensar e decidir, e aproveitando os "buracos da agulha", com sorte passa através deles, mas é também preciso rasgo para aproveitar a sorte. E se oa EUA, a Rússia e a China cooperarem tudo fica mais simples. Este filme é quase um monólogo, mas um monólogo a 700 km de altitude, sem gravidade e com muita solidão. Vejam.

Um jogo que se joga com os pés

No  dia em que a seleção regressa, justamente, relembro que o futebol é um jogo, tem 3 resultados possíveis, igualmente prováveis, e que se joga com os pés, ou seja com uma parte do corpo pouco dada a "muito pensamento". Ora fazer deste jogo um assunto de estado, uma guerra entre países, um lenitivo para povos empobrecidos, a vingança de um povo ultrajado, um assunto quase unico na comunicação social, no minimo é imprudente. Perante todas estas premissas, quem pode falar em objectivos, em escolhas rigorosas, em dramas nacionais. Francamente, tenhamos todos juizo, e se precisamos de massajar o ego escolhemos mal.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

ZAZ

Convidaram-me a ouvir esta cantora francesa chamada ZAZ, e gostei, a voz é forte e bem timbrada. mesmo sem amplificação como se confirma neste video, a ouvir. Ainda por cima acustico e gravado num local a que não vou há mais de dez anos, mas onde ía muitas vezes numa outra "encarnação" e gostava particularmente e onde tenho muitas e boas recordações do tempo em que ainda não era um "doente encartado". Esse local é Montmartre, "à Paris".

Obras

Um pouco por todo o lado obras para recuperar fachadas e interiores, mas repare-se no estado em que se encontram e nas instalações elétricas exteriores em muitas fachadas penduradas "por teias de aranha". Se calhar os serviços públicos também se deviam "atravessar".

terça-feira, 24 de junho de 2014

60

Hoje alguém a quem não foi concedida essa benesse faria 60 anos. Há muito ficou pelo caminho, e isso sucede com muito boa gente pois dizem, "Deus chama os que mais ama". Parece ser verdade, a julgar pelo meu exemplo. Mas não é esse que interessa, o que interessa é que alguém partiu sem que lhe fosse dada a possibilidade de dizer "whene I'm sixty four", ouvir o som de um telemóvel, experimentar as virtudes da internet ou saber como os filhos ganham a vida. Só por aqui veja-se o que terá perdido. Não há uma lágrima que compense.

Rua velha vira nova

Após algum incentivo ao investimento de privados o aspecto desta vila vai melhorando, e as ruinas vão sendo reconstruidas ou tendo "lavagem de cara". O problema é que o que estava desabitado assim permanece o o risco de recidiva é grande. Veremos. Para já antes assim, aqui o exemplo de uma rua que do seu antigo ar soturno passou a uma viela colorida. Agora é preciso pôr gente dentro...

Capicua

Não se trata de sorte ou azar é de talento que estou a falar e da excelente Ana Matos Fernandes, nome artistico Capicua, rapper do Porto, que publicou o seu segundo CD "Sereia Louca" ou " Serei a louca", já não se sabe. Letras de altissima qualidade, musica a condizer no registo rap em português, muita intervenção e inteligência, uma lufada de ar fresco no universo rap dominado por homens de cor negra e aspecto zangado, a branquissima Capicua, sem bigode, "dá-lhes um bigode". A ouvir urgentemente, podemos começar pelo "Medo do medo" que se pode ouvir aqui mesmo. À atenção de um Portugal "perfilado de medo".

Palheiros

Aldeia de Palheiros fica aqui mesmo ao lado e é lá que existe uma associação chamada Nossa Terra a convite da qual comecei ontem um pequeno atelier de pintura no qual estão várias senhoras idosas que têm interesse nestas coisas de ocupar a cabeça com outras coisas que não a televisão, essa também é a missão da associação. A mim ocupa-me a cabeça, embora a vista complique, mas enquanto estou por lá a saúde nem me lembra e as maleitas parece que passam. Bom para todos, vamos continuar todas as segundas de manhã e agradeço as estas pessoas que se dedicam a estas causas, e até já ganharam um prémio da Fundação EDP, o EDP Solidária 2013. Podem consultar no facebook em https://www.facebook.com/#!/aldeia.depalheiros e ver 35 fotos deste atelier. Vale a pena... publico aqui uma delas mas vejam o ar satisfeito das pessoas que momentaneamente esquecem a espondilose e a tensão alta. Even me...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Verão na planicie

Depois do duche gelado de Manaus, hoje acordámos com uma nova estação acabadinha de estrear, o Verão. Como o fotografo estava lá, registou esse momento empolgante em que o Verão se estreou com um dia carregado de trovoada e chuva intensa no Alentejo que julgo já não precisar de água para nada, mas os designios de S.Pedro são insondáveis, e agora é S.João quem manda, pois amanhã é o seu dia. Fica um registo tumultuoso deste Verão que ninguém entende.

domingo, 22 de junho de 2014

Guerra dos rosas

A luta no PS está a tornar-se uma "guerra das rosas", em que tudo vale. E Seguro, mestre na arte de manipular aparelhos, federações, estatutos, um verdadeiro burocrata sem chama nem alma, vem agora acusar os outros de guerrilha e rodriguinhos. Ele e os seus que têm acusado Costa de ambição pessoal e outros mimos agora queixam-se de não se discutirem ideias. Que lata !!! O país assiste incrédulo a esta guerra em que vale atropelar o cão, guizar o gato, e cuspir na sopa do adversário, como no filme de De Vito. "Despachem-se" diz Costa, "Qual é a pressa" responde o in-Seguro. PPC ri-se, enquanto o pau vai e vem folgam as costas.

Manaus by me

Hoje só se fala em Manaus, futebol oblige !!! A mim recorda-me, ao ver as imagens, 3 ou 4 dias que passei em Manaus em Novembro de 1995, uma experiência inesquecível para o bem e para o mal. Integrada numa visita de um mês ao Brasil, em que se deu uma enorme volta ao país, que ainda não era a Meca do turismo de praia em Portugal. Manaus é uma ilha !!! só lá se chega de avião ou de barco, embora a 2000 km da costa atlântica, eu cheguei de avião, ía do Rio com escala em Brasília, e aterramos já depois do meio dia no aeroprto internacional Eduardo Gomes, que era uma pequena gare, onde estavam três ou quatro aviões da TAM, companhia onde voamos, e ao sair sentia-se um calor intenso e um cheiro adocicado muito forte e agradável, de autocarro fomos para o hotel Amazonas, no centro, um hotel no limite do razoável. As ruas apresentávam uma degradação impressionante, o trânsito caótico e autocarros velhos e ferrugentos, mas tudo parecia ter um sentido no caos. De tarde fomos à praia, na Ponta Negra, apanhamos transporte público, mas o aspecto dos amazonenses era muito diferente dos brasileiros que tinhamos conhecido até ali, baixos, atarracados, cor escura e um ar um pouco simiesco, e causavam receio, na praia, que era no rio, havia milhares de pessoas e nós europeus muito branquinhos a dar nas vistas, e a ser olhados como seres estranhos e com razão. Para chegar à praia o autocarro atravessava favelas e favelas sem fim, onde a miséria era total. No regresso a mesma coisa, as ruas esburacadas, os passeios inexistentes e os esgotos a céu aberto, eram substituidos no centro por esgotos, embora as tampas estivessem ausentes. À noite no Hotel um excelente jantar, filetes de pirarocu, o tal peixe gigante, pescado no rio, que chega aos 300 kilos, e que mais tarde vimos ao vivo no mercado, a ser esquartejado e vendido aos bocados como se de carne de vaca se tratasse. Excelente de sabor, a que sempre acrecentavam um sabor tropical. Saida à noite, e a surpresa total. As ruas estavam desertas de pessoas, mas das tampas de esgoto milhares de baratas saiam, e outros insectos tomavam conta do espaço público, aconselhando o regresso ao Hotel aos mais sensíveis, era o meu caso que detesto tais bichos. No dia seguinte visitamos o museu do Amazonas e a célebre Ópera, lindissima, construida peça por peças com material que foi da Europa e que subiu o Amazonas de barco. Um vislumbre para a vista e para o engenho humano, vindo dos gloriosos anos da borracha, entretanto caídos no esquecimento. Visitamos o mercado, o porto onde milhares de embarcações acostavam, pois todo o transporte de mercadorias se faz de barco e o rio é navegável além dos 2000 km até Belém, a juzante,  mais 1700 para montante até S. Gabriel da Cachoeira. A presença de paquetes enormes era uma surpresa a 2000 km da costa mostrando a dimensão do rio. Muita gente vivia nessas embarcações. Uma visão espetacular. No dia seguinte visita de barco ao célebre encontro das águas, um espectáculo único, onde os rios Negro e Solimões, se juntam e  dão origem ao Amazonas, juntando as águas negras do rio Negro  e as lamacentas do Solimões, que durante quilómetros não se misturam.  Ali a largura do rio é tal que não se avistam as margens, parecia mar. A ida a Manaus não fica completa sem uma visita ao rio, às aldeias indias onde se pode conviver com eles e as suas crianças, que para ganhar uns tostões nos nostram aves, cobras. macacos e preguiças, que pegam nas suas mãozinhas pequeninas, sem medo. Uma visita nocturna no rio mostra-nos os jacarés bebés que são procurados e fotografados pelos turistas, quando os seus olhos brilham ao foco de lanternas dos meninos condutores de canoas, e uma pesca às piranhas, nem sempre conseguida. Foram dias inesquecíveis, apesar da chuva torrencial que muitas vezes aparecia nem se sabe de onde vinha. Regressamos pois faltava muito Brasil. No aeroporto todos os brasucas vinham carregados com electrodomésticos, pois os brasileiros vão comprar a Manaus estes aparelhos por ser zona franca, o que atraiu muita industria para compensar a quebra da borracha.
Apanhamos um avião que era um verdadeiro autocarro. Já vinha da cidade de Boavista, capital do estado da Roraima, quase na Venezuela, e a partir de Manaus parava em Santarém, mais uma pequena cidade Amazónica, S.Luis, no Maranhão, Belém no Pará, e Fortaleza, nosso destino final. Logo ao levantar voo, uma enorme trovoada e um relâmpago fez o aparelho perder muitos metros numa queda violenta, causou o maior medo que já tive em viagem de avião, era a Amazónia a deixar a sua marca. Jamais esquecerei estes dias que agora recordo com saudade. Recomendo uma visita, pois segundo vejo agora alguns dos aspectos mais negativos estão ultrapassados, cerca de vinte anos depois.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Meu caro amigo

Faz setenta anos hoje e para mim é o mais proeminente músico da velha geração da musica popular brasileira. Os anos passam por ele, renovou-se, de grande compositor, músico, interveniente na politica durante a ditadura, tornou.se agora um grande escritor, com uma obra muito interessante (leia-se "Leite Derramado"). Para mim uma referência daquela que é a melhor musica popular do planeta, e arredores, a brasileira. O jovem imberbe que cantou "A banda", com enorme sucesso popular nos anos 60, tornou-se num septuagenário, é o principio implacável da vida que a todos nos tritura. Parabéns Chico Buarque de Holanda !!!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O 28 de Setembro

Para os velhos da minha idade esta data tem uma ressonância esquisita. Associo a coisas que a maioria dos jovens não entende. Por exemplo, maioria silenciosa, Zoio, Spínola, barricadas, abaixo a reacção, ponte de vila franca, e outras palavras sem sentido. Pois foi esta data estranha que Seguro, um homem de muito bom gosto mas muita falta de ideias resolveu escolher para as primárias do seu partido, um gordo coelho que tirou da cartola na sua cruzada para defender o seu lugar no carro que faz o "caminho das pedras" (até parece que alguém o obrigou a ir para lá...)  Quero aqui desde já expressar que vou fazer o que puder para votar nessas primárias, e peço aos que possam que o façam, e digo já que até pago se for preciso para votar no Costa. Ou seja, pago para livrar o país da mediocridade de Seguro, maior risco do que levar de novo com PPC. É uma questão de "higiene política"...

terça-feira, 17 de junho de 2014

De pé !

Há uma frase que diz que as árvores morrem de pé, é um velho lugar comum, mas fica aqui uma prova "capturada" hoje aqui no Baixo Alentejo. Já há cerca de um mês que interrompi este blog. e as pequenas idas ao Face, de facto a luminosidade do computador interfere e a visão está péssima. Mas lembrei-me desta imagem e decidi voltar e tentar. Porque não, desde que seja capaz. E para recomeçar nada melhor que esta lembrança de uma velha frase, titulo de uma velha peça de teatro, durante algum tempo passada na TV até ter sido destronada por programação mais "moderna", como os reality shows e outros shows campeões da imbecilidade, mas isso interessa pouco. Agora enquanto puder fico por aqui.