domingo, 28 de fevereiro de 2016

Rapariga Dinamarquesa

Em dia de Oscares vi um dos filmes envolvidos, embora com poucas possibilidades, no Oscar de melhor actor para Eddie Redmayne (o mesmo que fez de Stephen Hawking na "Teoria de Tudo"). "A Rapariga Dinamarquesa", filme acerca de um transexual, pintor e da sua esposa também pintora, baseado numa história real passada nos anos 30. O filme é de uma grande beleza e dramatismo, e reconcilia-nos com uma "espécie humana" hoje cada vez mais dominada pela perseguição do diferente, pela discriminação do outro por razões de raça, sexo, religião, orientação sexual, onde é sempre possivel encontrar mais uma razão para alimentar os ódios de estimação. Aqui une-se em lugar de desunir, dá-se em lugar de retirar, ama-se o outro em lugar de o odiar, confia-se em lugar de duvidar. Mais uma grande interpretação do actor principal. Filme que inspira, mesmo aqueles que têm dificuldade em aceitar.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Chaminés

Não é preciso ir muito longe para encontrar muitos exemplos da simples arquitetura do Alentejo. Neste caso fui um pouco mais longe mas porque me apeteceu passear, e ir ao encontro de um pouco do ar fresco e nuvens. Uma ruela, casas de linhas rectas, o bom do azul e do ocre, e sempre as chaminés embricadas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Fachada

Bonita, um pouco desprezada, duas belas janelas e uma porta a que parece ninguém dar importância, mas para mim são belos exemplares das casas "apalaçadas" que por vezes os processos de herança deixam em maus lencóis. Em S.Martinho hoje pela tarde.

Amoreiras Gare

Hoje andem perdido pelas terras das amoreiras, falo de S.Martinho, Amoreiras e Amoreiras Gare, já no concelho de Odemira, os casarios são muito bonitos, sendo que em alguns dos locais a "modernidade" do mau gosto cravou a garra. A desertificação também não augura nada de bom e as populações são envelhecidas e sem muito apoio, pois os equipamentos sociais distam ou não existem. Mas deixemos de paleio e as cegonhas pelos vistos estão pouco interessadas destas realidades, e ocupam os seus locais. Por exemplo nesta capela das Amoreiras Gare, uma capela moderna, sem grande interesse, mas com  interesse para estas cegonhas que já são célebres por ali.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Pedras 2

Voltamos ao tema das pedras mas agora juntamos umas linhas que nos conduzem para fora do espaço do desenho, ou que nos indicam um caminho, para onde ?

Pedras 1

A pedra atrai a minha atenção pois é um material nobre, rugoso, forte. Pensei poder fazere um exercicio que pega naquilo que fizemos no ultimo workshop da Stela, onde este material foi utilizado. Assim passei gesso acrilico em papel e pintei de acordo com o modelo e saiu este trabalho. Trata-se de uma abstração em que o ponto de partida são seixos do mar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

1, 57

Pois foi hoje aprovado o orçamento do Estado. Apesar de achar que este orçamento é um risco para o  país e uma aventura, fiquei contente por, pela primeira vez desde o 25 de Abril a esquerda votar a favor de qualquer coisa em conjunto. Haja Deus, ao fim de 40 anos puseram-se de acordo ! A minha alma de esquerda sentiu-se finalmente reconfortada. infelizmente não pelas melhores razões. Depois falaram que vâo devolver rendimento às famílias, isso é uma excelente ideia. Apenas  um exemplo dessa brilhante politica, à minha mãe, deram 1,57 euros por mês, numa reforma de pouco mais de 250 euros. Bem hajam, pela vossa benevolência, já cá faltava quem reparasse nos pobres !

Tela

Mais um trabalho concluído a gosto da artista, e quando diz que está pronto está mesmo. Ficamos  assim. Duas anforas, e uma composição retirada de uma revistinha de pintura. Deu algum trabalho e muita satisfação, quem viu gostou e agora vamos partir para outra. Já algumas dezenas de telas foram feitas neste atelier e muitas horas bem ocupadas. Esta é a melhor parte.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pinturas

Hoje voltei à Aldeia e a Garvão para mais uma sessão de pintura com as pessoas que estão interessadas em aprender fazendo. É sempre bom dedicarmo-nos a algum projecto que vá de encontro ao que mais gosto nos dá fazer. Afinal do que gosto mesmo é de passar aos outros o pouco ou muito que tenha aprendido. Faço-o com muito gosto, e gosto da contrapartida que obtenho das pessoas.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

50

É muito raro um programa de rádio manter-se no ar cinquenta anos, com uma ou outra interrupção, mas manter-se actual, mesmo à frente do seu tempo. Hoje faz 50 anos que se iniciou "Cinco minutos de jazz", sempre com o imbatível José Duarte. O segredo, cinco minutos não cansa muito, o jazz não será uma música de multidões ou de afectos provisórios, quem gosta gosta mesmo e sempre, não deixa de gostar. Depois a capacidade que tem de estar sempre na novidade mas sem esquecer os clássicos. O "som da surpresa" como ele chama ao jazz, está cada vez mais actual e a ganhar ouvintes. Daí o sucesso. Depois já fez espectáculos, ainda antes do 25 de Abril vi um espectáculo de Steve Potts no Monumental , ou publicou colectâneas de música. É raro, é bom, faz bem ! Parabéns.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Vapor

Um comboio dos velhos tempos entra na estação da Funcheira soprando vapor por todos os poros, e fumo negro a sair da sua chaminé. Tudo muito negro, muito sujo, muito real, e os homens cobertos do pó do carvão que chegava aos muitos passageiros. A tela ainda pode ser melhorada pois o fumo que sai da chaminé ainda está muito "artificial" no meu ver. Mais uma tela dentro deste tema que estou a seguir agora. Vamos melhorar.

Umberto Eco (1932-2016)

Morte hoje de Umberto Eco, filósofo, especialista em semiótica ( estuda os "signos", os sinais que marcam a comunicação e linguagem e outras formas de comunicação). Era escritor, ensaísta, crítico, literário entre outras críticas, até que em 1980 quis mostrar que para além de critico também seria capaz de nos emocionar e prender com um livro de ficção. E assim nasceu "O nome da rosa", que se tornou um sucesso nos leitores e na crítica, livro escrito por um especialista em linguagem, que teve edições em todo o mundo, adaptações ao cinema, e que criou ou consolidou um forma de fazer ficção que é o "romance histórico". Dele li outras obras, mas saliento "Numero Zero", ultima ficção, extraordinária sátira ao mundo da imprensa actual, e de como os embustes se alimentam e se consolidam. Já não era novo, mas ainda poderia produzir muita obra, O italiano partiu para sempre.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Eu e a tanásia

Morte sem dor nem sofrimento utilizando a "tanásia", planta herbácea da família das compostas, segundo o dicionário. Um grande objectivo, que pode ser obtido a partir dos cuidados paliativos bem estruturados e servidos por gente competente, mas ainda uma miragem, e em cumulativo pela adição de algum químico que nos mate de forma "agradável", retirando o sofrimento de quem espera. Sei o que é essa espera no leito da morte, o olhar para a porta, por baixo do relógio da enfermaria dos cuidados intensivos, meses, aguardando que por aquela porta entre a morte, de foice na mão. No meu caso, podia em alternativa entrar a salvação, e a morte "ir chatear outro". Por isso nunca me passou pela cabeça se poderia ou não pedir a antecipação de algo, que no meu caso não era inevitável em absoluto. Nem qualquer quadro jurídico o poderia autorizar. Mas apesar do meu estado terminal, nunca fiquei privado da liberdade de pôr termo à vida se o quisesse. No entanto apenas viver me interessava. Agora questiono aqueles que não têm essa capacidade, e estão em sofrimento atroz, prisioneiros de uma vida que os corrói por dentro ? Esses não terão direito a decidir do fim da sua vida ? Por um lado impedindo terapias que prolongam a vida artificialmente ( no meu caso tomava em permanência dobutamina, que estimulava o coração a permanecer vivo, embora o "cansasse" a ponto de o poder matar...) Por isso eu sou bem a favor que a lei preveja a eutanásia, para casos bem definidos, numa lei que tem de ser feita com "renda", delicada e clara. É uma liberdade que nos é restituida.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Perdido em Marte

Uma aventura de ficção cientifica que me deslumbrou, pela capacidade de contar uma história que poderia ser dramática, com humor e criatividade. A história do astronauta Mark Watney, por Matt Damon, é a história da capacidade do humano para ir mais longe, resolver problemas na medida em que eles se colocam, e nunca perder de vista o objectivo de sobreviver. Revejo-me muito nisto, com as devidas distâncias. O filme passa-se em três frentes, Marte, a nave mãe Hermes, e a NASA e todos confluem para o mesmo fim. Prova mesmo de que nunca estás sozinho, mesmo perdido em Marte, e se não estás sozinho salvas-te. A ver.

Moldura

Uma paisagem de uma aldeia aqui do BA, com uma moldura parece que fica bem melhor, e até eu gosto...  A imagem está bem posta numa parede para onde se pode olhar e lembrar o Alentejo. A aldeia aparece numa pequena elevação de terreno e o seu casario acaba por esconder uma aldeia onde viverão 20 ou 30 pessoas.

Réstea

Uma réstea de sol no final da tarde, vista hoje do meu terraço. Num dia frio, afinal o sol existe mesmo. e se quer espreitar em algum sítio será mesmo no Alentejo. Assim o vi a bater lá no fundo da vila, no momento em que se estava a pôr. Apontei o meu smartphone a nascente e tirei a foto. O sol agradeceu, por detrás do casario.

Segunda

Segunda feira é dia de ir à Aldeia de Palheiros para mais um dia de atelier. Hoje muitos trabalhos iniciados após uma pausa devido a uma consulta hospitalar do "professor". Já tinha saudades do grupo e do ambiente tranquilo e de concentração naquilo que interessa ali, o gosto pela pintura. Hão-de perguntar qual o destino de tantas telas, pois são na sua maioria para oferecer, a familiares, amigos, que ou fazem "encomendas", ou surrupiam, pois quem não quer ter uma tela pintada pela mãe ou pela avó ? E quando não há encomendam. Família é família.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Velha Estação

Mais uma imagem de uma das frontarias da velha estação da Funcheira. Já fez 100 anos. Segundo as melhores informações terá sido posta ao serviço em Agosto de 1914, portanto contempla-nos do alto dos seus 102 anos, e o tempo mantém a sua arquitectura actual e muito bonita, apesar dos maus tempo por que passou, e afinal continua a passar, agora fechada e entregue à sua triste sorte. Fica aqui mais uma tela, para cujo destino eu tenho uma ideia, assim ela se possa concretizar.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Regresso

Mais uma visita á minha segunda casa, mais uma rotina, mais uma "certificação" da prova de vida, e mais sete semanas de prazo de "garantia". Enquanto assim for tudo parece bem, apesar de sofrimentos, dores ou irritações. Afinal tem mesmo de ser. Nesta ida em segunda feira de Carnaval S.Marta estava quase deserta, tirando aqueles que por lá têm mesmo de estar, sem pontes, feriados ou tolerâncias de ponto, sejam pessoal hospitalar ou doentes, pois as maleitas não escolhem dias, não fazem pontes nem apresentam justificações para estarem ausentes. Quando se apresentam estão lá para partilharem os nossos dias, coladas à nossa pele, sem sequer pedirem liçença. Sei quanto custam estes dias, em que o pessoal é pouco, as visitas muitas vezes escasseiam e as horas escoam lentamente até que a noite se apresenta para nosso alívio.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Segredos

"Não há segredos no homem que a mulher não descubra. Excepto se estão mesmo à vista. Porque um segredo é para se descobrir. Ora o que está mesmo à vista não tem segredo nenhum. Logo não se descobre."  ( Vergilio Ferreira, "Pensar")

O que é um segredo, apenas algo que queremos ou pudemos esconder. O direito a ter segredos devia fazer parte dos direitos constitucionais garantidos. Quantas relações acabam por diferentes leituras deste "direito" ?

Funcheira

Uma imagem um pouco naif da estação de caminhos de ferro da Funcheira, um verdadeiro exemplo de como os tempos mudaram aqui pelo Alentejo, e não só. Hoje está fechada, embora com paragem de alguns comboios por dia, mas é a solidão que caracteriza este que já foi um importante entroncamento de vias férreas no Baixo Alentejo. Decidi pintar esta velha estação, cujo processo de degradação foi pelo menos travado. Dispõe de uma grande painel de azulejos de influência mourisca, agora preservado e recuperado. Valha isso ao menos.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Habilidade

Tudo em Costa é habilidade. É um verdadeiro habilidoso para o bem e para o mal. Tudo em que se mete acaba sempre por não ser o que parece e por parecer o que não é. Transforma derrotas em vitórias, vitórias em aclamações. Agora na TAP tudo volta a fazer juz à fama do "habilidoso". Reverte sem reverter, consegue que a empresa pareça pública sendo privada, assim cumpre a "promessa" sem a cumprir, mas ao mesmo tempo entra com 2 milhões, mas esconde qual o verdadeiro impacto que agora a dívida da TAP tem no contribuinte. Diz que o Estado vai "definir a estratégia", mas quem decide no dia a dia são os privados. Assim estamos numa empresa privada que vai parecer pública, e para os privados ainda é melhor agora. De caminho arranja lugar para seis "boys", e designa um CEO que não vai servir para nada, só para atrapalhar e ir buscar umas prebendas. O "socialismo" no seu pior. Costa com a sua habilidade está no "tempo novo" cada vez mais um político do antigamente. Vamos ver onde nos leva ! Se continua a "ir às compras" não vai haver dinheiro que aguente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Amar

"O amor acrescenta-nos com o que amarmos. O ódio diminui-nos. Se amares o universo serás do tamanho dele. Mas quanto mais odiares mais ficas apenas do teu." (tamanho)   (Vergilio Ferreira, "Pensar" )

Para que conste aos que defendem que os refugiados são para tratar com um pau, que no meio saltam terroristas como pulgas, que podiam ficar bem lá na terra deles (todos vimos as imagens de Homs), que atiram-se ao mar porque querem, que são muçulmanos radicais, que vêm roubar o que é nosso, que se metem com as mulheres dos outros, saibamos uma coisa simples que nos é ensinado desde pequenos "amar o próximo". Quem assim não faz pode julgar-se grande e poderoso, mas é mais pequeno que uma amiba, e tanto mais quanto mais ódio destilar.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Homs

"O mais grave no nosso tempo não é não termos respostas para o que perguntamos --- é não termos já mesmo perguntas" ( Vergilio Ferreira, "Pensar" )

As perguntas esgotaram-se, pois tudo o que podiamos perguntar acerca do homem, dos tempos, do sentido dos actos a que assistimos, da normalidade do horror, do protagonismo da indiferença, da falta de referências que parece deixar-nos perdidos, tudo foi perguntado e nenhuma das respostas nos serve, não são respostas, são novas perguntas. Porquê continuar a destruir o que foi construido, vimos hoje as imagens de Homs, na Síria, uma cidade que já teve 600 000 habitantes, comércio, turismo, pessoas, cinema, teatro, computadores, hospitais, arvores, enfim vida !  Tudo destruido em nome de quê ? Deus, Alá, uma política, uma ideologia ? Não, destruido em nome de homens sem sentido do futuro.

Inverno mas pouco

Hoje de tarde o calor por aqui era intenso, eu sei quando chegam as cinco horas começa a cair a humidade e tudo muda. Mas os campos já apresentam este ar que promete primavera. Chuva não vem mas faz falta, os campos estão verdes e as flores crescem por todo o lado. Parece uma paisagem que merece ser pintada, inspiradora sem dúvida, ameniza o stress, recupera e tranquiliza, pois é, e vê-la é grátis. Uma benesse de Deus.

Tais Quais

Um CD que é uma espécie de "hapenning" alentejano, onde estão musicas, pequenos "sketches", e outras palavras, numa reunião que parece uma "Resistência" em versão alentejana. Os protagonistas são conhecidos, Vitorino, Tim, Palma, Celina, entre outros, e no palavreado, Serafim. Saliento entre outras a versão do "Circo de Feras" dos Xutos em cante alentejano. Mais um projecto de João Gil. A ouvir "Os Fabulosos Tais Quais", embora seja um trabalho que não fica para a história, claro, quem é que fica ?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tempos novos rumos velhos

Lembram.se do tempo em que os combustiveis tinham o preço fixado pelo Estado ?  Aí pelos anos 80 principio dos 90 ?  Quando entrava um novo Governo a primeira pergunta que se fazia era "quanto vai aumentar a gasolina ? " Porque esta era uma das fontes de receita mais fácil para financiar os desvarios dos politicos ! Logo a seguir mexia-se no imposto automóvel ! Isto porque se difundia a "narrativa" de que quem tinha carro era rico... Assim ficava o povão de consciência tranquila e os politicos a esfregar as mãos. Pois agora no "tempo novo" em que vamos "virar a página", vemos na contra pagina a velha politica de que "automóvel" é sinal de riqueza. Como se os funcionários publicos, pensionistas, professores, e outros alvos de Passos Coelho, não fossem também automobilistas ! Assim se dá com uma mão o que se tira com a outra. E para quê ? Para "cumprir promessas eleitorais" e satisfazer as clientelas do PCP, nos transportes públicos, comprar TAPs, reverter precipitadamente medidas anteriores, estas verdadeiras medidas ideológicas sem qualquer sustentação racional. E o mestre da arte da negociação já se percebeu que quer tudo resolver, com medidas burocráticas, dar tudo a todos e sobretudo não decidir nada que afecte as suas clientelas para ganhar já as próximas eleições, que serão lá para inicios de 2017, isto se até lá a sua politica socrática não conduzir aos mesmos resultados que Sócrates  nos deixou de herança. Enfim um "tempo novo" com as politicas de sempre !

Tela

Pois cá estou procurando ajudar a Srª Leonarda a levar a sua tela a bom porto. As duas anforas dão pano para mangas, e um apoio  é sempre bem vindo embora o mais importante seja o que fazemos por nós mesmos. E no caso vertente a artista é bastante independente e pronta a fazer por si aquilo que deseja fazer. Assim aprende-se. E até dá mais prazer fazer. Está a ficar muito bem.

Stephen

Ainda não tinha visto e vi agora, quase um ano depois do actor Eddie Redmaine ter ganho o Oscar com este papel, o filme "A teoria de tudo", que recria a vida mágica e quase inacreditável do físico Stephen Hawking, e da sua esposa durante anos, Jane. Não seria possivel a vida ser mais surpreendente do que foi, naquilo que reserva para um ser humano. E só uma pessoa muito excepcional suportaria tal peso. A prova viva de que o homem tem uma grande capacidade de adaptação, infinita talvez. Mas a prova de que um génio precisa do apoio mais básico para chegar a génio, e do que esse apoio muitas vezes vive escondido, não se mostra nem se impõe. Por muitas razões vale a pena ver, que não para perceber a vida científica do fisico e cosmologo, essa vai muito para além do nosso entendimento.