quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Que confusão ...

A questão dos transportes de doentes não urgentes continua em cima da mesa. E quanto mais fala no assunto o ministro Paulo Macedo, menos se entende. Não seria melhor discutir ou negociar (não percebo com quem), tudo o que há discutir, e depois pôr cá fora uma regra clara que toda a gente entenda. Agora já fala em transportes em viatura ligeira, taxas fixas até 50 km, táxis, etc etc, cruzado com os rendimentos dos utentes, uma enorme confusão, que prejudica utentes, preocupa médicos que prescrevem tratamentos que implicam deslocações, deixa os bombeiros à beira da falência. E assim vamos andando há mais de um ano. Quem pode pagar e não pode fugir ao tratamento, paga, quem não pode fica de fora. Quem se "trama" é o interior do país, pois as deslocações são grandes, e dado o seu envelhecimento, frequentes. Para ir a Lisboa, por exemplo, preço de sócio dos Bombeiros, pode-se pagar até cerca de 130, 140 euros, incluindo já o desconto de sócio que é de 50%. É um assunto que tem de ser bem visto e clarificado, pois não se pode exigir tanto dinheiro mesmo a quem não tem reforma miserável, pois esses à partida não pagam, segundo percebo, desde que haja prescrição médica. Bolas, não percebo nada !!!

Gioachino Rossini

Passam hoje 220 anos sobre o nascimento de Rossini, o músico italiano, autor de óperas tão populares como " O barbeiro de Sevilha", "Guilherme Tell" ou "Cinderela". Nascido a 29 de Fevereiro de 1792 em Pesaro, a sua música permanece um fenómeno de popularidade tantos anos depois, o que nos faz pensar de como a arte permanece de forma tão perene, muito para além da vida humana. Faleceu em 1868.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Capela de S.Sebastião

Esta estranha capela situa-se em Garvão e julgo que neste momento está desacralizada, isto é, desafectada do culto. Não conheço a sua história mas tem uma arquitectura exterior bastante original, desconheço como está o interior, mas imagino...
Situa-se junto à estação de caminhos de ferro, agora desactivada. Ao passar no exterior o estado de degradação faz pensar tratar-se de um palheiro, ou de um armazém para arrumos de material agrícola. Não é, e a cruz mostra o contrário. Sei que já houve planos para lhe dar uma utilização mais digna. Merece. Achei bom tema para um quadro e pelo menos na tela fez-se uma renovação que deu outra dignidade.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Retorno à barragem

Já há muito tempo que não fazia o passeio a pé no muro da Barragem do Monte da Rocha. Hoje regressei ao local. A água parecia um espelho, o dia estava bonito e ameno, a manhã apetecia, mas um grande espanto, o nível da água baixou muito e deixou muita coisa à vista. A minha agilidade também melhorou significativamente, após muitas semanas de muita imobilidade, primeiro pelas dores depois pelo frio que nos gelou, e que me fez proteger debaixo da campânula, não quero ser um dos 3000 que morreram nos últimos 6 ou 7 dias, sobretudo por problemas respiratórios ligados, ao que parece, ao frio. Talvez agora outros dias se apresentem e a chuva venha. (nota: a foto tem 2 anos ... )

Uma estranha forma de dar notícias ...

Depois de tanto alarido acerca da alteração dos horários de transportes públicos, hoje , dia da entrada em vigor, nomeadamente na Transtejo e Softlusa, a RTP noticiava com grande drama, e seguido de entrevistas de rua a pessoas apanhadas de surpresa, reduções de 2 em 88 carreiras diárias na linha de Cacilhas ao Cais de Sodré, 4 em 77 no Barreiro, e coisas tão irrelevantes como estas. As pessoas, desconhecendo o número real de reduções clamavam contra tal injustiça, veiculada apenas para intoxicação por alguns partidos e sindicatos, mais interessados em alimentar insatisfação pública, pois disso vivem.
Comprovando a boa imprensa que sempre lhes está reservada, e vendo a RTP o ridículo da situação, no Telejornal da noite, dava número mensais, e então o drama era, redução de 60 carreiras por mês, 120 carreiras por mês, etc, pois assim impressionava mais... na prática era igual, pois o que conta é a percentagem, dada de manhã, mas ocultada no Telejornal da noite. Francamente, nós não temos culpa de terem de arranjar lixo para encher telejornais de uma hora ou de hora e meia. Tenham mas é juízo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Espaço Solidário

Ourique vai ter a partir de hoje um Espaço Solidário. Este vai incluir uma Loja Social, um Banco de Voluntariado, um Banco de Ajudas Técnicas, um Banco Alimentar e o Atendimento para Apoios Sociais. Foi promovido pela Paróquia, em parceria com o Município. A sua implementação obrigou a obras de recuperação numa antiga Escola, propriedade da Câmara Municipal, num total de  cerca de 92 mil euros, dos quais 69 comparticipados pelo QREN. Nos tempos que correm é uma iniciativa de louvar, se bem que sempre se pode questionar se os cerca de 22 mil euros gastos do orçamento municipal não poderiam reverter de forma directa para os que necessitam, prestando-se os mesmos serviços nos locais onde já o eram, pois a generalidade dos serviços já eram prestados. De qualquer forma, a ser assim perder-se-iam os 69 mil euros comparticipados, que acabaram por dotar a vila de uma infraestrutura que a beneficia. Como sempre é preciso gastar para receber, e no caso o apoio social sai a ganhar, ao ser prestado em melhores condições de infraesturas.

A vida num inferno

Tenho a sensação que o Partido Comunista, e os seus aliados, decidiram tornar a vida dos actuais governantes num inferno, estratégia que seguiram com Sócrates, quando este quase não podia vir à rua sem ser confrontado com protestos "expontâneos", a insultar, a atirar ovos e tomates, professores, funcionários públicos, estudantes, e slogans pedindo ainda mais despesa pública; neste aspecto, honra seja feita, o PSD também ajudou à missa, utilizando autarcas para exigir, por exemplo na saúde, coisas que agora dizem que afinal estão muito bem, podendo até cortar mais.

Ontem o ministro Macedo foi apupado por uma multidão que exigia o Lar de Idosos, a variante à IC qualquer coisa, o Centro de Saúde aberto de dia e de noite, coisas todas que já se percebeu têm tudo a ver com o Ministro da Saúde...

Ainda por cima o homem ía inaugurar um importante benefício, a USF Ribeirinha, onde se investiram  cerca de meio milhão de euros, entre investimento público e privado. Neste tempo não é pouca coisa. O melhor é terem juízo, pois já se viu que destas manifs não vem a solução de nada, e se vem alguma coisa ainda é pior do que o temos agora (como se viu no passado recente).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Memória pessoal e transmissível

Vi-o cantar apenas duas vezes. A primeira em 1971 no anfiteatro da Faculdade de Letras, a segunda no dia 4 de Fevereiro de 1972, na sala de alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa. A sala estava cheia de gente, era um domingo, a sessão anunciada como uma festa, participou também o na altura padre Fanhais, o pessoal estava de pé, a sala era na cave do Hospital de Santa Maria, havia muitos de barba, incluindo eu próprio, na altura tinha quase 20 anos e usava o dito apêndice piloso, as cadeiras eram poucas e más, mas o chão era uma imensa plateia, havia um palco, com alguma gente com ar comprometido, uma rapariga de cor passava com frequência entre o pessoal, era, mais tarde soube, Sita Vales, fuzilada às mãos da tirania angolana, poucos anos depois. Lá mais para o tarde cantou duas ou três canções, com aquela força que nos tocava, apesar de algum "desprezo" que também nutria por essa estudantada radical, que se reunia para o ouvir, e que preferia os "Vampiros" à "Senhora do Almortão", pois estava isolada do povo segundo o que ele mesmo disse... O José Afonso estava a lançar LP's com alguma regularidade, onde a inspiração popular estava muito presente, e fazia disso bandeira. Cantou e desapareceu logo após, era o que sempre foi, um homem que não se enquadrava nos estereótipos, nem em esquemas organizativos pré-definidos, quanto ao dia 4 de Fevereiro não era acaso, era o dia em que se comemorava onze anos do inicio da luta de libertação em Angola, mas neste dia não houve "festa" como mais tarde haveria.

25 anos sobre a morte de José Afonso


Era um redondo vocábulo

Uma soma agreste

Revelavam-se ondas

Em maninhos dedos

Polpas seus cabelos

Resíduos de lar,

Pelos degraus de Laura

A tinta caía

No móvel vazio,

Congregando farpas

Chamando o telefone

Matando baratas

A fúria crescia

Clamando vingança,

Nos degraus de Laura

No quarto das danças

Na rua os meninos

Brincando e Laura

Na sala de espera

Inda o ar educa

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Café Central

Todas as vilas, cidades, aldeias, vilórias, têm o seu Café Central. Garvão, aqui mesmo ao lado também tem. Decidi fazer um quadro que mostra o dito café, que, para variar, fica numa praça central da vila a Praça da Amoreira, árvore que se encontra aqui representada. Naturalmente é ponto de encontro, onde pessoas encontram os amigos. Cada vila tem um Café Central há sua medida. Como sempre as cores sairam um pouco desmaiadas na foto.

Que país é este ?

Há muitos anos, 1991, estava eu em plena actividade, e fui a França apresentar um documento da empresa onde trabalhava, de alguma importância para esta, e estranhei, pois o dia agendado era o dia de Carnaval. Fui na mesma, claro, e pude constactar que a actividade era de um dia normal de trabalho, notando-se apenas nas montras os acessórios alusivos à época, o que mostrava que alguma tradição existia. Hoje, dia de Carnaval, apesar de não ter sido dada tolerância, o país parou. Dir-se-á que o anuncio foi em cima da hora, e é verdade, mas quando 116 autarquias, muitas grandes empresas públicas, desafiam a tolerância de ponto, mostra o país onde estamos. Vale tudo para a boa vai-ela, e o pessoal continua a pensar que somos ricos. Ainda percebo que se comemore, ou se mantenha excepções este ano nas cidades onde existe uma aposta forte nas comemorações. Mas aqui a terra onde vivo, Ourique, não tem qualquer comemoração, e no entanto o município deu folga. Justifica-se ?  Mais uma vez, tudo fechado, mas o Centro de Saúde estava aberto. Utentes talvez poucos, pois estão na tolerância e a tolerância tem as suas vantagens, até melhora a saúde das pessoas...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Foi o outro ...

"O primeiro ministro chega tarde a conclusões óbvias" diz o António José, isto quer dizer por outras palavras que é "pouco inteligente"... Até pode ser, mas não foi ele que nos trouxe até aqui, e não faz como o dito, isto é, só diz coisas óbvias, verdades de " La Palisse", coisas que ele sabe que as pessoas gostam de ouvir, mas estou certo, não faz a mínima ideia como as pôr em prática. É o vazio, o "nítido nulo", não queremos que nos digam evidências, melhor será dizer a verdade. No final da reunião do PS com a troyca disse que "tem muitas divergências com a dita", que bom, coisa linda de dizer, só que quem assinou acordo foi o seu Partido, e a troyca é que tem a chave do cofre, o que nos interessa que venha publicamente dizer que as tem, se não temos dinheiro para pagar. E o segredo para o sucesso de negociações é o silêncio, só que ele não está a negociar nada, nem tem poder para isso. Francisco Assis disse este fim de semana no Expresso que o PS deveria assumir o passado recente, não podia estar mais de acordo. Nada pior que a postura do António José, "não fui eu foi o outro..."

A saúde da Saúde

Este é um dos temas que mais interesse me suscita, por razões óbvias, pois sou um utente "militante" do SNS, sem qualquer benesse especial, que não derive da minha situação objectiva. Por isso admiro, para já, a forma cautelosa, mas também corajosa, com que o ministro está a gerir uma situação explosiva do sector. Percebo bem que medidas do tipo das que estão a ser tomadas não são simpáticas, nem merecem palmas, mas uma empresa falida fecha e despede o pessoal, e acaba com todos os compromissos, um sistema de saúde falido "tem" obrigatóriamente de ser financiado, não pode encerrar, não pode recusar serviços, tem de encontrar saídas para pagar. Em clima de falta de dinheiro como fazer ?
Tendo "vivido" muitos meses destes últimos anos entre hospitais, centro de saúde, exames, análises, medicamentos muitos caros, cuidados primários, bloco operatório, enfermeiros, auxiliares, aprendi a apreciar a forma como os cuidados são prestados, apesar de muitos profissionais trabalharem em más condições, mas a sua atenção é permanente, a sua gentileza faz-nos esquecer o pior. Assim acredito que tudo é possível. Naturalmente temos de pensar o que podemos fazer para que os serviços corram melhor, pois assisti nestes anos a muitos utentes que são verdadeiros problemas, insultuosos e malcriados. Ainda hoje, tive de ir ao Centro de Saúde, e é um serviço que funciona bem. Claro que temos de marcar, esperar e pagar, quando for o caso. Também sei que, demagogia à parte, ninguém deixa de ser atendido por falta de meios ( já o mesmo não digo de exames, transportes e medicamentos, onde é nítido que há problemas). Mas o serviço é impecável. As instalações estão velhas, já com muito uso, mas nem reparo, pois os profissionais "preocupam-se", e os utentes são recebidos com amizade. Assim senhor ministro é mais fácil, mas já agora não abuse a retirar incentivos e a reduzir pessoal, por favor não estrague.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Macedo não abre excepções

Segundo afirmações do Ministro da Saúde, os hospitais vão mesmo ter de cumprir a "lei dos compromissos" aprovada recentemente. Isto quer dizer uma coisa óbvia. Só se gasta quando se pode pagar. Assim os hospitais só vão poder assumir compromissos de compra quando puderem pagar nos 90 dias seguintes... Tendo em conta o que se sabe, 3000 milhões de dívida do SNS, já toda a gente percebeu que vai ser dificil, e que em calhando sobrará para o mesmo de sempre, o utente. Mas vendo a coisa de outro modo, haverá que fazer algo se não queremos a falência do sistema, e nestes casos a terapia de choque por vezes é o melhor remédio. Paguem, desenrasquem-se, cortem onde puderem, arranjem fontes de financiamente alternativo, mas não fiquem a dever. Senão como vamos moralizar todo o resto da economia, quando o Estado é o maior caloteiro ? Macedo, você não podia decidir doutra forma ! Mas, veja lá, não deixe faltar as aspirinas...

Uma entrevista que interroga

Ontem à noite entrevista de Maria Filomena Mónica no programa da SIC Notícias, "Portugal Sec XXI". É conhecida a sua tendência para as posições pouco alinhadas, para a controvérsia e a polémica. No palco mediático, onde um corropio de comentadores desfilam a dizer aproximadamente as mesmas coisas, ou as coisas que estão em alinhamento com a sua origem politica-partidária, vale a pena ouvir alguém que diz o que lhe vai na cabeça, assume contradições, tem uma visão transversal, e não se limita a amplificar o "deja-vu". Assim ficámos a saber, se já não sabíamos, que "não tem orgulho de ser portuguesa" e explicou, que "é de esquerda", embora em geral associada a boas famílias, que não concorda com o actual Governo "mas olha com expectativa para o que Passos e Gaspar estão a fazer para evitar o abismo", que "enquanto a lei eleitoral não se alterar, e possa saber quem é o seu deputado eleito, não vota", "que os portugueses esperam um déspota esclarecido", que embora concorde com o essencial das ideias expostas por Nuno Crato "receia que este seja triturado pelo polvo da máquina administrativa", que um director de escola lhe confidenciou que "o Ministro da Educação pode saber o que os alunos estão a almoçar na cantina, mas eu não tenho acesso ao menu nem sei a qualidade do que é servido" ( a menos que vá ver...), isto para exemplificar o grau de centralização sufocante que se vive, que considera a "liberdade" o principal factor que nos deve a unir, pelo que não sabe o que é o tão falado "neo-liberalismo", pois tem do liberalismo a melhor das imagens. Fala-nos de um país subserviente, em que o "dinheiro que demos ao Estado está a ser mal aplicado" o que nos condena a uma pobreza quase certa. Fala-nos da mentalidade de Zé Povinho, figura que faz um manguito pelas costas em vez de enfrentar quem o afronta. Não é optimista, mas a sua clareza e as suas assumidas contradições questionam.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O terceiro cardeal

Manuel Monteiro de Castro, designado cardeal pelo Papa Bento XVI, é o terceiro cardeal português da Cúria Romana. Em sessão este fim de semana será empossado. No entanto as suas declarações acerca do "papel da família e da missão principal da mulher, educar os filhos", estão a ser alvo de crítica. Não me parece de esperar outro tipo de declarações, pois a posição da Igreja tem sido sempre neste mesmo sentido, o que não me merecendo concordância, pois a realidade dos nossos dias é outra, o que não quer dizer que seja de ignorar a pouca atenção dada aos filhos não só pela mãe mas sobretudo pelos pais, por vezes substituída por compensações disparatadas e excessos muito perniciosos. O que faltam são os valores e não as pessoas. Acompanhar sim, mas para partilhar o quê ? 

Urso de Ouro em Berlim

Afinal os portugueses não são lixo... João Salaviza ganhou, no dominio da curta metragem, o Urso de Ouro para o melhor filme no Festival de Berlim. Recordo a sua Palma de Ouro em Cannes, com "Arena", agora regressa aos prémios com "Rafa",  confirmando uma carreira que se afirma internacionalmente.

Ainda as cavaquices ...

Ainda a propósito do nosso Presidente não resisto a colocar aqui o link para um artigo do grande Baptista Bastos, intitulado "O Pobre Cavaco", retirado do blog do meu amigo Vitor Reia-Baptista, que fez o favor de o transcrever do Jornal de Negócios.  Não vale a pena mais nada, acerca de Cavaco está lá tudo. Quem puder leia, é curto e grosso.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cobardolas...

Será mesmo verdade que o Presidente, não visitou a Escola António Arroio devido à manifestação dos alunos. Hoje fugiu dos jornalistas como o diabo da cruz. Parece impossível, eu nem quero acreditar, mas é feio faltar a um compromisso sem dar justificação. Será que os jovens o íam "comer" ? A imagem que dá é de uma magistratura acobardada, quando as pessoas o olhariam com esperança. Parece-me que para isto melhor seria ter uma monarquia... Bolas !!!
Pelos vistos parece que prefere outras companhias, como ilustra a foto.

A greve "geral"

Mais uma vez, a CGTP mostra o que estava a planear. Convoca greve "geral" para o dia 22 de Março, sendo que a não adesão da UGT tira o carácter geral. Numa altura em que se desenvolvem negociações sociais, se avalia o desempenho do memorando da Troyca, em que a situação da Grécia ainda está periclitante, o investimento quase parou, alguém acredita que a greve vai resolver alguma coisa que não seja marcar uma posição política, e juntar as "massas" sob o controlo do Partido, retirando "a base social de apoio ao Governo" como diz o dito Partido. E já agora não nos dizem o que vão fazer com essa base social ?  Será que ainda sonham com a sua revolução ? Dizia-se que a greve é a arma atómica da luta social, agora usá-la todos os meses, torna a greve numa simples "espingarda de pressão de ar"... e, apesar de haver muitas razões de descontentamento, corre-se o risco de já só os "enquadrados" a levarem a sério ...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Relatório da diabetes 2011

Foi ontem apresentado, mas ainda não está disponível ao público. Numa sessão com o ministro Paulo Macedo foi balbuciado pelo ministro, mais preocupado com o equilibrio das contas do SNS do que com este problema em concreto (e percebe-se), que a doença custa 1% do PIB (0,9 em 2010), mais do que a produção da Autoeuropa, e 11% dos custos da saúde em Portugal (9% em 2011), cerca de 1350 milhões de euros, e que a solução é a prevenção, isto é, hábitos alimentares, exercício regular, tabaco e alcool em demasia. Isto já cheira a "sopa requentada". Sendo verdade, e será, é a solução de todos os males, desde os cardiovasculares, aos hepáticos, respiratórios, cancros, etc etc. Irra, já chateia, se é assim tão importante, então porque se aumentou IVA dos ginásios, porque não se taxa a fast-food, como dizia o Bastonário dos Médicos, porque não se restringe mais o tabaco e o consumo de alcool a menores não é mais controlado, e penalizado o dos maiores, porque não se fazem programas sérios de educação para a saúde nas escolas, porque não os Centros de Saúde a promover a educação, porque é que os médicos perguntam sempre no inicio da consulta  "do que é que se queixa", e não perguntam "o que comeu hoje" ou "que exercício fisico fez na última semana"....
Também faço parte do grupo, dos que gastam o dinheiro dos contribuintes com a sua diabetes, mas podem estar certos que não fumei, bebi em excesso, ou comi demasiado e mal, e sempre pratiquei algum exercício. Afinal não é assim tão simples...

Quatorze por cento

O último número do desemprego em Portugal, quarto no ranking da UE. Marca de governações enganosas, de mania das grandezas de alguns governos, que entraram por projectos de fachada sem real sustentabilidade, marcas da austeridade e das suas consequências naturalmente recessivas. A culpa é de quem? do actual governo, não me parece, pois a situação herdada conduziria a agravar a recessão, já dos anteriores "muito, pouco, nada", a nossa baixa capacidade de investir na indústria, de atrair investimento externo, de praticar uma política com base na inovação e não em baixos salários, e que jamais fez face a outros países que ainda praticam salários piores, caso do Leste, e do Extremo Oriente, a mão de obra pouco qualificada, os gestores incompetentes, mais patrões que verdadeiros gestores, deslumbrados, e com baixo nível de formação, e claro, a crise que alastra na Europa, e afecta os nossos mercados de exportação. No caso particular do Algarve a força do imobiliário e da indústria turistica, muito afectadas pela crise nada ajudam. Varinhas mágicas não existem, e quem disser que tem, mente !!!
Dar tempo ao tempo, com políticas sociais que permitam aguentar (não percebo tanto escândalo com a história das cantinas sociais, que não sendo solução, remedeiam os casos mais graves), e na medida do possível, adoptar políticas que estimulem a economia e daí o emprego. Mas são anos... anos, até que se tenha uma viragem. Só depois de se estar a crescer ao menos 2 a 3%, se poderá notar a inversão do emprego, e a recessão só tem menos de 2 anos e está ainda para durar. Daí haver necessidade de cerrar os dentes e proteger o emprego que ainda existe, permanente, temporário ou precário, seja qual for.

A dama de ferro

Vi ontem num dos cinemas da Guia, Algarve. Fica a enorme interpretação de Meryl Streep, mais um papel feito para se ganhar Oscar, desempenhado pela actriz que já teve 17 nomeações para melhor papel principal, tendo ganho 2 em "Kramer contra Kramer" (1979) e "A escolha de Sofia" (1982). Quanto ao filme vale a pena ver, mas sem alimentar grandes expectativas. Nem critico nem apolagético, uma imagem passada de alguém que subiu na vida a pulso e com trabalho e persistência, tudo para ser uma "Labour", mas a história familiar e o contacto com a vida tornou-a uma "Torie" dos sete costados, conservadora, autoritária, que governou de 79 a 90, com mão de ferro um país destroçado por uma situação económica catastrófica, saído da grande crise que conduziu à violenta greve de mineiros, a guerra na Irlanda do Norte e a das Falklands.
O filme está muito centrado na MT dos dias de hoje, uma octogenária resingona, em processo de demência galopante, que vive entre a realidade e as sombras de um passado carregado de traícões, desconfianças, decisões duras, arrogância, uma vida familiar ausente, uma vida de solidão, passada num mundo totalmente masculinizado, e onde a mulher tinha guardado para si o ferro de engomar ou servir o chá das cinco. Penso que isso torna o filme menos interessante, e talvez MT merecesse melhor abordagem, pois para o bem ou para o mal influiu no mundo que a rodeava, e deixou uma marca, mas o filme não se posiciona, pretendendo uma solução mais fácil. Quem for á espera de uma grande abordagem (tipo " A Rainha" , por exemplo) talvez saia um pouco decepcionado.
Facto curioso, na última cena do filme vemos uma octogenária com dificuldade, a lavar a louça. Provocação ou resumo do que poderia ter sido a sua vida e não foi...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O grande inquisidor

Leitura concluída, resta uma pequena apreciação. O segundo livro de João Magueijo, recordo que este físico teórico português, alentejano, é professor no Imperial College em Londres, e tem desafiado a teoria da relatividade de Einstein, sendo muito considerado no mundo científico e académico. Depois da sua obra científica "Mais rápido que a luz", na qual desafia os cânones da física, lançou-se agora numa obra que mistura a ficção, a biografia e a física das partículas. O pretexto é o físico italiano Ettore Majorana, que desenvolveu teoria acerca dos "neutrinos", estando no limiar da descoberta da fissão nuclear, e da base teórica para a realização da bomba nuclear. O livro resulta da investigação do seu misterioso desaparecimento em 1938, sem que se tivesse descoberto qual o seu destino. Suicídio, rapto, desaparecimento propositado, o certo é que jamais foi visto. Sobre ele acaba por se criar toda uma mitologia, teorias acerca do que se terá passado, e da relação, hipotética entre o seu desaparecimento e a invesigação que desenvolvia. Dada a delicadeza desta, com implicações na indústria de armamento, criou-se toda uma teoria de conspiração. João Magueijo investigou, falou com quem o conheceu, familiares, e traça-nos um perfil deste homem, tão genial quanto depressivo, do seu ego ou falta dele, e sobretudo da importância daquilo que estudava e das suas implicações. Leitura estimulante, embora nem sempre acessível a quem não tiver alguma formação científica.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Grécia a ferro e fogo

Sabemos que foi aprovado o plano de austeridade grego que vai permitir receber o dinheiro que precisam para os pagamentos aos credores. Entretanto, enquanto os deputados votavam, ía tudo a eito, nas ruas, em plena greve geral, incendiava-se, partía-se, protestava-se como nunca se viu por cá, nem nos piores momentos do PREC. O plano foi aprovado mas o povão fez o gosto ao dedo. Agora resta saber, que condições tem um plano votado nestas condições de ser eficaz ? Poucas...  É um parto a ferros em que o bébé recusa vir ao mundo. Não sei qual o grau de representatividade de tais protestos, mas a fazer fé no que se diz a vida na Grécia está péssima, mesmo para aqueles que ficam em casa, e assistem incrédulos a estes tristes acontecimentos. Agora parece que o líderes europeus respiraram alívio. No entanto não se esqueçam que há uma coisa que os gregos inventaram, a democracia, e em breve temos eleições no país. E se aqueles que apoiam estas manifestações ganhassem, hum !!!!! Big surprise ...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Whitney Houston morreu hoje

Não sendo o tipo de artista que me enche as medidas, perante a morte, algo inesperada, de Whitney Houston, uma voz poderosa do RB, soul ou até gospel nas origens, e que marcou os anos 80, recorda-se os momentos de felicidade que deu a muitos, e da qual parece pouco ter guardado para si. Quem não namorou, dançou, se apaixonou, ao som da sua voz e das suas canções marcadas pelo romantismo e pela força da sua voz que atire a primeira pedra. Quem não olhou outro de olhos nos olhos de outra forma, inebriado/a pela sua música que critique, mas para quem perdeu a sua carreira por caminhos invios, nada a fazer. Fica a voz da "diva", em queda do seu pedestal.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

11 de Fevereiro, manif dos piegas, a praça Sintagma da CGTP...

Após o fiasco da greve de transportes de 2 de Fevereiro, Arménio Carlos, o fóssil que dirige agora a CGTP, estará ansioso e pressionado pelo PCP, para ter a sua "praça Sintagma", à maneira portuguesa claro, isto é, tudo sob o controlo estrito dos cordões de segurança, com participações bem vigiadas para evitar incidentes, e organizada ao milímetro para "só" poder correr bem, bem convocada, transportes organizados e pagos, células do Partido com objectivos imperativos de participações, palavras de ordem bem definidas, funcionários da Inter e do PCP por todo o lado para criar a ambiência adequada, e levar os milhares quase certos a exigir "que outra política é possível", sem no entanto ninguém ainda ter explicado que política é essa, onde se vai buscar o dinheirinho, como se cumprem as promessas, quem vai criar os empregos de que precisamos. Mas tal é irrelevante. Para manter vivo o "partido dos trabalhadores", é preciso as "massas" em movimento, com "lei e ordem", nada de anarcalhadas, nem pedras ou carros virados, montras partidas nem pensar, mostrar que são um partido de ordem, capaz de governar. Esta a mensagem a passar, desmoralizar sim, mas a UGT, não o patronato, pois é a UGT o inimigo principal. É  a " resolução das contradições internas que faz avançar". Daí saber-mos já o que se espera para hoje. As capas dos jornais de amanhã já estão escritas por jornalistas "aggiornados", fazendo justiça à boa imprensa sempre reservada à Inter, e dirão "cerca de cem mil pessoas no Terreiro do Paço" ou "Terreiro do Paço Terreiro do Povo".
Compreende-se a necessidade de dar escape à contestação, e bem que seja a Inter a promover esse escape, e não movimentos inorgânicos e descontrolados. Aí o Arménio cumpre o seu papel e a sociedade está-lhe muito agradecida. Os direitos adquiridos permanecem vivos na cabeça das pessoas, mas dificil de se manterem na prática para os jovens, mas para esses a Inter conta pouco, e Inter conta pouco com eles. Amanhã regressa-se a casa a pensar na próxima meia greve geral, que deve estar em preparação (digo meia pois agora a UGT fica de fora... )

Sábado gelado

Hoje o dia levantou-se gelado. Ourique com muito nevoeiro, e o pão alentejano comprado às 8 horas, no meio da bruma. Um grande prazer, talvez o melhor da manhã, aquele que me dá recordação quando me afasto, o pão, a pobre "becel", a laranja e o café com leite. Os meus diabetes aguentam esta ingestão inicial da manhã, que compensa o frio e a bruma, após uma picadela de insulina, que me permite um pequeno prazer. Tudo bem, o frio conserva, mata a bicharada, e deixa-nos um vago gozo de ficar em casa a ler o jornal, a ouvir a rádio, sendo que o "Hotel Babilónia" faz também parte da rotina de sábado. É o sul e sueste muito melhor quando dele estamos privados por uns dias.

Retorno ás origens

Estou de volta após aquele curto internamento para exame de cateterismo, do qual resultou tudo bem, na parte referente  a análise das coronárias que estão bem e recomendam-se. A parte relativa a ventriculografia não foi feita, por indecente e má figura da veia onde deveria entrar o cateter, por se encontrar ocluída. Mas parece que esta parte era menos importante. Tudo bem.
Foi um dia dificil a 5ª feira passada, pois em jejum desde 4ºfeira pelas 22h, só fiz o exame pelas 19 horas de 5ªfeira, o que implicou, 21 horas consecutivas de jejum, se bem que os diabetes se aguentaram, a fome veio, a fome foi, ficou uma estranha sensação na cabeça, e o dia foi passado na posição horizontal, a menos energética... Logo ao "pequeno almoço" quatro valentes picadelas nos braços para se introduzir um cateter periférico, necessário para introduzir o contraste e o antibiótico durante o exame. Doeu a sério, mas lá ficou colocado no punho, por baixo, posição dolorosa. Depois foi aguentar todo o dia a ver o pessoal a comer... e eu na fominha. Ainda pensei que ficasse para sexta-feira mas, por sorte, fui o penúltimo a ser atendido. Sendo a terceira vez que faço este exame, este foi aquele que mais me custou fazer. É dada uma anestesia na zona fémural (virilha direita), feito um ou mais cortes na artéria fémural, por onde é introduzido um longo cateter qur penetra por aí e vai até às coronárias na região do coração para verificar estado interior da artéria, através de um contraste injectado que é detectado por uma aparelho exterior, do tipo dos utilizados nas TAC, que visualiza o que se passa no interior. Feito isto na artéria coronária, passa-se a uma veia a partir de mesmo ponto de entrada, para analisar ventrículo. Aí nada feito, pois a veia não deu passagem, ficámos assim. Seguiu-se um jantar verdadeiramente ementa hospitalar, mas a fome tinha dado lugar a um enjoo.
Dia seguinte ontem, estava fino, após a fase de compressão que durou cerca de 4 horas, para evitar o sangramento da artéria, que é sempre complicado, pois ao contrário das veias as artérias têm sangue sob pressão, que contraria a coagulação, e á falta de cuidado "esguicha" como repuxo para o exterior. Voilá !!!
Regressei ao Alentejo, já tinha saudades.
E aqui estou a retomar hostilidades e a dar notícias.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

De passagem

De passagem para Lisboa, e para os tais dias de "férias" em alojamento do SNS, espero que tudo se passe no previsto. Sábado devo estar de volta.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Semana que se inicia

Esta semana a minha assiduidade aqui no blog vai baixar. Se alguém der pela minha falta, o que é pouco provável, saiba que estarei uns dias longe da net, pois entre outros irei de novo passar uns dias, poucos, na minha segunda casa, isto é, Hospital de S. Marta, para exame de rotina que vai implicar dois ou três dias de internamento. É apenas uma rotina, para fazer um cateterismo, um exame que chateia mais do que magoa, e impressiona quem vê, pelo sangue que sempre se perde. Felizmente não vou ver...

Segunda segundo Seguro

Pois o lider do PS achou bem marcar a semana em que a Grécia está em risco de ruptura com a troyca, e nós a tratar de aguentar, para dizer o que todos gostam de ouvir, que não concorda com alguns pontos do memorando assinado pelos seus colegas de partido, e aplicado agora pelo PSD. Mas quem é que concorda ? O problema é que os credores estão-se "borrifando" para saber se concordamos ou não. Ou fazemos o nosso melhor, ou pagamos. Como não podemos pagar, melhor nem pensar que não concordamos... Oh António José, o teu sentido de oportunidade é de ir às lágrimas...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

As personagens do costume


Duas pinturas em que o tema são esses personagens interessantes que povoam os campos por aqui. Ao longo da estrada entre Ourique e Garvão são inúmeros os ninhos inspiradores, e é especial observar os  movimentos das cegonhas. Tentei captar essa vida silenciosa.

Em contra luz ...

A cegonha estava lá tomando conta da arrumação da sala, enquanto o companheiro/a levantou voo em busca de material de construção... pelo menos aqui não há bolha imobiliária, nem crise na construção. Entretanto a luz apareceu pela frente e o fotógrafo (que estava lá), disparou mesmo assim.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A saga TDT

Agora com o sinal já melhorado vamos a outros episódios. Na factura da PT deste mês cobram 25 euros por "caixa descodificadora TDT". Comprei esta caixa numa promoção das lojas PT, promovida na televisão, por 10 euros, exclusivo clientes PT, numa loja PT do Forum Algarve, na Guia. Na altura disseram que nada mais haveria a pagar. Agora vêm mais 25 euros para pagar, totaliza 35 euros, preço praticado em qualquer loja. Reclamei na linha cliente, a operadora metia os pés pelas mãos, que os 10 euros eram uma "caução", como, se me passaram uma factura de venda a dinheiro, que "na próxima factura" me iam devolver os 10 euros e que ficava por 15 euros a caixa, mas ao alertar que se assim fosse seriam 25 euros e não 15 euros o valor a pagar, já se devolviam 20 euros, enfim uma trapalhada para calar o cliente, ganhar tempo, e sacar dinheiro. É uma pena uma empresa idónea estar metida nestas confusões...

Cegonhas que nos habitam

Não temos no Alentejo o exclusivo, mas aqui na zona de Ourique habitam muitos casais de cegonhas que povoam os campos a partir do inicio do ano, já chegaram e começaram a pôr ovos, até início de verão. É mais uma fonte de inspiração que estou a tentar utilizar para as minhas telas. Tratam-se de habitantes muitos "fidelizados" que enchem os campos de vida. Não incomodam, pelo menos não lhes conheço inimigos, e são estéticamente, diria, uns animais quase perfeitos... Fica aqui um primeiro exemplo numa foto um pouco desbotada, mas o quadro está um pouquinho melhor. Tenho mais e depois mostro.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A política para os políticos, e nem sempre ...

Os ecos da sessão de abertura do Ano Judicial continuam. O Presidente do Supremo, Procurador, Bastonário, Ministra e finalmente PR, botaram faladura. Discursos escritos, com muitas páginas, onde se falava sobretudo da política e pouco daquilo que ali os levava, a Justiça, que está como toda a gente sabe. Mas isso parece não preocupar alguns destes senhores, mais preocupados em saber quem ganha ou perde na sua guerra privada de clãs, corporativa e de egos exacerbados. Nós é que somos bons, dizem os advogados, nós somos quem decide dizem os juízes, nós acusamos dizem os magistrados, eu vou cortar a direito, reduzir, extinguir, encerrar, minimizar, redimir, terminar, fechar, diz a ministra, e o PR tenta apanhar os cacos. Todos preocupados em discursos políticos, mas de todos só o PR foi eleito, e a ministra indicada por quem o foi, e são os únicos que podem fazer política em nosso nome, e por vezes mal, mas enfim nós também nos enganamos (ou enganam-nos no voto).
Os outros que metam a viola no saco e procurem fazer melhor aquilo para que são pagos.