Parece que a temperatura vai subir para os 30º o que já começa a parecer um ano normal. Chega de inverno ou de primavera envergonhada. De qualquer forma o mês de Junho vai aquecer, seja pela greve geral, que promete ser mesmo geral, pois dizem que vai ser alargada da função pública aos restantes trabalhadores, contando com as duas centrais sindicais. Para além disso teremos as movimentações dos professores. Acerca dessa luta, vem hoje Paulo Portas com um discurso conciliador a apelar ao bom senso dos professores. Ora sejamos práticos, trata-se da gestão do calendário. Ora se se está a negociar a situação dos professores já para Setembro, quando é que os professores se poderiam manifestar, caso necessário? Em Novembro ? Sabe-se que é lamentável prejudicar os alunos, mas existe uma greve que não prejudique ? Não poderia o Governo escolher melhor momento para tratar desta medida, pois já sabe o seu impacto ? Agora pedir aos sindicatos que não façam a greve é como pedir que subscrevam um grande "despedimento colectivo" encapotado. pois se é verdade que só sairão (em principio) professores sem vinculo, também é verdade que o Estado tem professores com mais de uma dezena de anos de contratos sem vinculo. É uma grande hipocrisia, mas não é só deste Governo, é bom dizer-se.
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