quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Noruega, destino improvável 3

No segundo dia de viagem estava destinado para conhecer a capital, Oslo, e alguns dos pontos de interesse. A temperatura era amena para Agosto, 14 ou 15 graus durante o dia, uma caloraça durante a noite, pois os hoteis estão mais pensados para o frio, e em pleno verão apresentam grossos edredons, que temos de afastar do nosso corpo de  latinos. A cidade é pequena, talvez 300 000 pessoas, sem grande monumetalidade, pelo que começamos pelo ponto que mais me interessava, o Museu Munch, sendo que aprecio particularmente este pintor, Edvard Munch, autor do celebrado "O Grito", que não pude ver ao vivo pois tinha sido roubado no ano anterior, por uns manfios que pura e simplesmente entraram pela porta da frente, tiraram o quadro da parede e sairam por onde entraram, numa prova do "à vontade" que se vive no país. Deste  quadro existem 4 versões todas do autor, e muitas réplicas que estão expostas, sendo que um dos originais valeu 120 milhões de dólares num leilão em 2012.
Dado que a cidade é pequena fizemos várias visitas a pé, ao Parlamento, Palácio Real, onde se podem visitar os jardins, e quase entrar dentro do Palácio. As construções são simples, e os noruegueses aproveitam bem o pouco sol, nas esplanadas, que estão por todo o lado. De tarde estava pensada um visita ao Museu Viking, que fica já fora de Oslo,em Bigdoy, situada em frente do Oslo, mas na "outra margem" do fjord, sendo que o acesso se faz por barco ou autocarro, sendo que este o contorna. Optou-se por ir de autocarro e regressar de barco, sendo a distancia talvez metade da de Lisboa a Almada. O museu mostrava alguns dos aspectos das navegações viking, sendo o mais emblemático um enorme barco viking, onde se fizeram ao Atlântico, com as famílias, muito antes do descobridores portugueses. Próximo fica ainda o Museu Kon Tiki, que não se visitou, e que recria as viagens do cientista Thor Heyerdhal numa barcaça, de nome Kon Tiki.
O regresso foi de barco, mas nada de catamarans ou coisas afins, apenas uns pequenos vapor, que levavam umas 50 pessoas, e vão ligando as duas margens logo têm passageiros suficientes. Voltamos à praça junto á margem onde se situa o Municipio e o Edificio do Nobel, onde é apresentado o Nobel da Paz, unico em Oslo, dados que os restantes são em Estocolmo. Tomado o elétrico e de novo o comboio, regressamos a Ski. As maioria das estações de caminho de ferro até lá são em madeira, o que me surpreendeu e os arredores são compostos mais por pequenas vivendas com quintal verde do que grandes prédios.  Viajou ao nosso lado no comboio uma rapariga que regressava a casa. e na estação em que saiu tinha o cão à espera dela, que mal saiu veio ter com ela e acompanhou no regresso a casa. Isto dá uma boa ideia da dimensão da vivência local. No dia seguinte esperava uma viagem longa até Bergen.

2 comentários:

  1. Gostei! Aguardo agora a viagem a Bergen. Abs (ontem publiquei no meu blog: Dublin 2, onde falo particularmente de um museu com artefactos Vikings...e não só!)

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    1. Pois é, mas faltam-me as fotos espectaculares do seu blog. Na altura nem máquina digital tinha... e não sei digitalizar corretamentre as poucas fotos dignas desse nome.

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