domingo, 14 de dezembro de 2014

Desejos imateriais da humanidade

Tenho lido as tradicionais elocubrações natalícias. Muita paz, saúde, um mundo cheio de harmonia, prosperidade, tranquilidade, amizade, até há quem relembre a presença dos que partiram, ou deseja que apareçam os que ainda não chegaram. São os chamados "desejos imateriais da humanidade", verdades que são verdade todo o ano, mas obter estes desejos depende de mais do que da "boa vontade". A paz não existe em muitos paises, e nunca como agora o mundo foi tão perigoso como local para habitar, sobretudo para as crianças, que o digam os curdos, os iraquianos, os sudaneses, os ucranianos. A saúde está fora de um efectivo controlo em muitos locais, e até em Portugal, quantos os que para sobreviver não tomam os medicamentos que lhes são prescritos. Harmonia quando estamos num país tão desigual. Prosperidade com esta taxa de desemprego. Tranquilidade, amizade sim talvez, se fechar-mos os olhos e os ouvidos, e para muitos a boca também não deve abrir demais. Assim os que partiram, os que ainda não chegaram não nos preocupam, mas tememos o pior. A vidinha permanece "as usual", mas 2015 parece ser de temer. O melhor é não ter demasiadas ilusões. Felizmente há eleições !

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