sexta-feira, 31 de março de 2017

Terraço

O dia nasceu embrulhado, no meu terraço. Nem carne nem peixe, logo pelas sete da menhã parecia que a terra e o céu se envolviam numa nuvem de algodão em rama, enquanto a claridade do sol procurava romper e vingar. Uma claridade que se reflectia nos pilares do terraço com uma cor branca que tudo envolvia. Curtos reflexos do sol mostravam o que se iria seguir. Talvez sol talvez chuva como se fizera prever, o dia imprevisível. Hoje vou dedicar o dia a trabalhos "pendentes", restos de compras por fazer, pinturas por pintar, telas para corrigir, posts por escrever, realidades comezinhas por realizar, um dia em que a neta já gatinha, a filha já voa, as costas ainda doem, e se começa a tratar do "IRS paga paga esquece esquece", e do "IMI, agora por aqui". Dedico a tarde ao Rachmaninoff, bonito, romântico e "cool", por enquanto, ouço o pianista Sequeira Costa, alguém que Portugal esqueceu, se calhar para bem dele. Ás vezes é melhor que Portugal se esqueça de nós, pelas razões atrás expostas, entre outras !

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