O homem sonha a obra nasce. Ontem, por razões irrelevantes passei no Centro de Cuidados Continuados em Garvão, onde tenho cerca de duas dezenas de quadros expostos para decorar as zonas de convívio. E, pela primeira vez vi em movimento, aquilo que só tinha visto parado, com as pessoas na expectativa de um arranque que nunca mais chegava. E que diferença! As pessoas mexem-se, segundo podem, utilizam os espaços, e os quadros cumprem o seu papel, ou seja, passam despercebidos, pois estão lá para dar mais beleza ao local e a beleza não se impõe, apresenta-se discreta sabe-se que estava quando se retira...
Depois ficou evidente o trabalho intenso de um grupo de profissionais, que numa pequena vila do interior de um concelho desertificado, procura contrariar a "força da gravidade civilizacional", isto é o "puxar para baixo". O Centro está práticamente cheio, em tão pouco tempo, o que mostra a carência deste tipo de infraestruturas. Estão de parabéns as pessoas que se empenham neste tipo de projectos. Gostei do que vi.
Caro Amigo Carlos,
ResponderEliminarMuito obrigado por tão agradaveis cumprimentos//elogios.
Nunca se deve desistir de um sonho, por mais trabalhaso que seja.
Tal como as rendas, qto mais trabalhadas, mais bonitas.
Pena que dp da concretisação da obra, não me deixem trabalhar nela.
Costuma-se dizer que qd se feicha uma porta, uma janela se abre. Até pode ser...., mas para mim, depois de ultrapassar umas grds barreiras, encontrei um muro de betão armado, construido pela parca inteligência de alguns e que não vislumbro forma de ultrapassar...acho até melhor mentalizar-me que desta é para desistir....
Um forte Abraço,
Ana
Talvez não seja desistir mas sim partir para outra. No meu percurso na indústria sempre constatei que há pessoas fadadas para os novos projectos e não para a continuidade da rotina. E os novos projectos motivam essas pessoas e as rotinas limitam-nas e chateiam por muito que a experiência do arranque releve para a gestão das rotinas. Pense nisso.
EliminarAbraço
CR