Parece que foi ontem, mas já passou um ano que este governo foi eleito. Após meses de dramatização, resistência e pedido de resgate, Sócrates saiu de cena. Para aqueles que nele acreditaram, incluo-me nesse grupo, fez um trajecto dececionante, e a ele se aplica a máxima que diz que "as eleições não se ganham, perdem-se". Perdeu-as e não deixa saudades, e por muito mal que estejamos, decerto estaríamos pior com ele. O PS vai amargar anos até que nos esqueçamos da sua arrogância, autoritarismo e desprezo pelo país real.
Ao novo governo deixou uma herança ingerível. Deficit, dívida, desastre, obras inúteis, projectos que não podemos pagar. Perante isto a política dificilmente poderia ser outra qualquer que fosse o governante. Assim um governo em formato mini, com superministérios entregues a ministros sem experiência, mas também não precisava pois só uma coisa conta, as Finanças. O balanço final, face à realidade encontrada, não podia ser diferente. Divida, austeridade, só podia conduzir a recessão e esta a desemprego galopante. Nem é preciso ser economista para perceber. E não venham com as tretas de ser neo-liberal, pois do que se trata não é de ideologia, "é a economia estúpido".
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