quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Mar

Prolongada ausência que hoje termina. Muitas vezes temos de parar para pensar um pouco. Parar para uma revisão. Parar apenas pelo simples acto de parar, fazer um intervalo, com a garantia de que esse intervalo é mesmo um intervalo, não é o fim de nada e pode ser o principio de muitas outras coisas. Nada como recomeçar com uma imagem da natureza mais selvagem, mais pura e mais imaginada, tão real, tão perto, mas tão distsnte. Pintar o mar é díficil. Nem mesmo sei se consigo, assim fui fazendo várias tentativas. Comecei há quatro anos, num bloco de telas que me foi oferecido quando estava apenas com a imagem da morte à minha frente, e o caminho era estreito, escuro, longo, guiado por uma luz muito ténue ao fundo. Depois deixei, mas entretanto a luz foi aumentando e acabei por passar por ela para o outro lado desse tunel. Agora retomei o tema, o "mar" quero eu dizer, e aqui está um deles. Quando parece que estou a regressar ao caminho das pedras, relembro o mar, que imagem mais forte do que esta para aquilo que é eterno !

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