terça-feira, 1 de setembro de 2015

Ruas desertas

Já era meio dia, e numa pequena vila alentejana, primeira manhã de Setembro as ruas estavam desertas. Nem pessoas, nem carros, nem ovelhas nem formigas, que se vejam, nem velhos sentados nos bancos, apenas uma estranha sensação de que a vida está por aqui mas escondida, resguardada dos olhares, Quem, de resto, se interessaria pelo que vai passando numa pequena vila, sem impacto, sem reinvidicações, sem mortes ou homens baleados, sem filas de migrantes ou refugiados, sem polémicas nem políticos, aquilo que faz hoje com que as vilas deste país existam ! O resto é a alma e essa não se vê nos telejornais. nem daqui desta pequena vila, onde até fazer uma chamada de telemóvel é difícil, e a TDT ainda hoje chega mal !

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