quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Acordar no inferno fiscal

Acordo estremunhado, ainda baralhado pelo manancial de informação de ontem. Em todo o lado se falou do mesmo, o tal aumento de impostos para 2013 que o próprio ministro suporífero classificou de "enorme". Hoje é a ressaca, fazer contas não podemos porque ainda não sabemos as contas do rosário. Só depois do OE apresentado. Mas do que se suspeita vai ser uma tragédia para a classe média. E esta começa muito cá em baixo. Pelos vistos nem é preciso ganhar 1000 euros para estar na mira desta gente, debaixo do fogo das Finanças. E que são 1000 euros, embora saiba que muita gente não os ganha ?

Pergunto, porque é que o Estado, que sem o menor cuidado rompe os contratos que tem com os seus funcionários, com os pensionistas, com os eleitores, quando se trata de outros que não o "mexilhão", está a "desenhar" as medidas, vai "negociar", vai fazer uma  "análise", enquanto que para aqueles é forte, feio, diz quanto é, e envia logo a "factura" ?

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