terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vem aí o cheque

Depois de tantas trocas e confusões a UE aprovou o cheque para Portugal, e deu como "brinde" mais uma ano para atingir a meta do deficit, o que quer dizer mais um ano da troyca. Parece uma vitória mas é a imagem de um certo falhanço, de incompetência nas previsões, e de incapacidade de cumprir os planos, mesmo com tantas certezas à partida. Agora impõe-se que pensemos ao que chegou a nossa dependência, pois respirarmos em função da possibilidade de receber esses "balões de oxigénio", e só com esse dinheiro se pode honrar os compromissos. Qual a margem de manobra, pouca ou nenhuma, como vamos chegar ao crescimento, sabendo que este depende da capacidade de investir, e neste momento não há como. Há quem diga que outra política é possível, pois é, mas como pagá-la ?

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