Ontem abandonou a reunião da concertação social. Verdade que todos estamos perante grande pressão, a suportar uma crise que, a não ser superada, nos pode levar a perder muito mais do que umas pontes, uns feriados, umas horas extra, uns dias de férias. Temos de esperar o melhor e preparar o pior. Este senhor passa a vida a falar, palavras e mais palavras, comenta aqui e ali, mas não o vejo disponível para analisar com seriedade o que pode fazer pelo país. Está sempre a exigir que os direitos adquiridos se mantenham, mas não diz quem os pode pagar, que os salários aumentem, mas não como, que "outra política é possível", mas não diz nada para além do estafado programa do PREC, sendo doutorado, agora tem um discurso mais elaborado, mas aonde nos leva, está a CGTP preparada para os dias que aí vêm ? Defender os trabalhadores é pretender suportar contra tudo e contra todos políticas utópicas ? Já chega de demagogia, e de uma permanente desconfiança, da suspeita de maquinações maquiavélicas a toda a hora. Penso que a CGTP cada vez está pior na fotografia, e nada faz para além da estreita visão do partido que a suporta.
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