Não há domingo sem missa...

Hoje fui à missa. Coisa que não fazia talvez há dezenas de anos. A Igreja é riquíssima, a Basílica Real de Castro Verde. Custou-me manter a posição, de pé, sentado e ajoelhar num banco pouco acolhedor. Mas que interessa isso. Que aproximação, de quê, de quem. Agradecer o quê ? Tenho muito que agradecer, a dívida é grande, a vida foi-me poupada vezes sem conta, e depois devolvida, não diria como nova, mas em bom estado... Não sabia que dizer ou fazer. Após os anos da minha infância, em que tive uma educação religiosa e ía à missa nos Salesianos, onde fiz a primária, de missal na mão, tudo mudou. Tudo não, pois o transcendente permanece, mudaram os ritos, apenas. De resto permaneci mudo, estático, em silêncio como recomenda uma devoção sem retoma.