quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A minha greve geral

Passou-se no paredão da barragem do Monte da Rocha, como já tinha referido, uma marcha forçada a pé, dentro do que se vai podendo, e em simultâneo comemorei o Dia da Diabetes. Agora ouço as habituais opiniões populares de uma Antena Aberta qualquer, em que a greve está a ser comentada. E é assim, a greve é um direito, é! A greve tem justificação, tem ! Deve-se manifestar desagrado, deve ! A greve tem resultado útil, não tem ! A greve vai unir as pessoas, não vai ! A greve é geral, não é, pois nem a UGT aderiu, nem seria possível fazê-la sem a pressão exercida pelas greve nas empresas de transportes públicos, que impedem as pessoas de ir trabalhar. Mas enfim é muito relevante o levantamento das pessoas de vários países para contrariar uma coisa que afinal não existe, políticas visando, para além de pagar as dívidas, assegurar os meios das pagar, o crescimento económico. Agora meus caros, essse crescimento não se consegue com greves gerais, pois para haver crescimento é preciso investimento, e isso implica capital produtivo, e não nos iludamos, não será o Estado a assegurar isso, até porque não tem dinheiro. Assim, fazer greve não adianta, também não atrasa, é um placebo... agora, como dizia hoje Bagão Félix, as propostas da CGTP até fazem sentido como mais uma base negocial, agora neste dia, como noutros, essas coisas nem são discutidas, prefere-se os slogans. É mais fácil.

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