segunda-feira, 16 de abril de 2012
Uma manada de elefantes
Durante os últimos dias andei pelo Centro e Norte. Muito frio e alguma chuva. Para poupar uns "cobres" e também porque o carro que conduzia não tinha identificador, e, francamente, ainda não percebi como se paga a portagem das ex-SCUT na ausência do dito, tentei optar pelas estradas nacionais. Um inferno. Má estrada, buracos, trânsito, curvas e contracurvas, estradas fechadas, caso da de Seia-Covilhã desde 6ª a Domingo, o que obrigou a optar pela A23/A25, única alternativa segura e viável. Nela constatei as portagens às pinguinhas, grão a grão, um euro aqui, um e trinta ali, noventa cêntimos acolá, tudo somado, quatorze, quinze, vinte euros. A autoestrada, essa, vazia, áreas de serviço ás moscas, e eis uma infraestrutura que custou os olhos da cara aos contribuintes, agora desaproveitada, pois não temos dinheiro para nelas circular. Percebo a dificuldade de quem lá vive, das empresas lá situadas de "acomodar", como se diz agora, mais um custo. Mostra aqui a irresponsabilidade dos políticos e de autarcas, a promoverem a ditadura do betão, quando se poderia ter gasto um décimo do valor a recuperar boas estradas que são mais do que suficientes para o tráfego disponível em algumas destas regiões. Agora resta regressar aos buracos, como conhecíamos nos anos 60/70, e deixar as autoestradas caríssimas a apodrecer, pois se não há tráfego, não há dinheiro para pagar a manutenção de mais estes "elefantes brancos".
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E já lá vão 30 anitos!...
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