sexta-feira, 27 de julho de 2018

Dois anos um mês e onze dias

Recebi há pouco uma foto da neta Francisca com seu baldinho na praia. Como o tempo passa, e utilizando uma sigla agora muito em voga pelos professores, faz hoje dois anos, um mês e onze dias. Gostaria de publicar a foto mas os pais são avessos a estas modernices e querem proteger a pequena. Hoje quero aqui relembrar o que foi a entrada desta pequenina na vida do seu avô, que a adora e de quem ela parece gostar muito. Um verdadeiro presente que uma das filhas  me deu pois, apesar de com as minhas fracas forças já agora tenho dificuldade em pegar, a energia que me comunica , sendo cansaço é também benção. Todos os avôs gostam dos seus netos, assim suponho, mas neste caso eu vivo com especial enlevo a presença dela e a forma tão desembaraçada com que brinca com o avô, a maneira como corre para mim deixando-me babado em todos os sentidos da palavra. Sinto nela o verdadeiro apelo do sangue, uma magia em que os nossos genes parecem reconhecer o que é seu, em que pele conhece a pele, um olhar cruza com o seu olhar. Dois anos um mês e onze dias como o tempo passa, e como aquele sopro de vida se tornou na rapariga do baldinho cuja foto contemplo,

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