sábado, 11 de setembro de 2010

Regresso ao meu Norte... o Baixo Alentejo




Depois de uma breve passagem de uma noite estou de novo em Ourique.




Curioso que aqui parece sentir-se uma outra segurança (qual segurança?) que não senti no Algarve. Lá já me sentia um pouco o "peixe fora de água".




Tratados os assuntos, e depois de ontem ter uma sensação de liberdade, estava um dia bonito, a casa tem um grande relação com o exterior, hoje já passei toda a manhã com pouca vontade de sair da cama, e foi lá que fiquei. Uma estranha sensação de insegurança me invadiu, sem razão aparente. Cumpri o ritual de sábado, que é ouvir na Antena 1 o "Hotel Babilónia", das 10h ao meio dia, com o Pedro Rolo Duarte e o João Gobern, através dos auriculares do telemóvel.


Desta vez não ouve Expresso (para quê, os últimos nem os tenho lido). E já estava desejando voltar à minha janela, o que aconteceu logo depois de almoço e da curta sesta.




Entretanto a Drª Ana, médica de família, e mais que isso amiga, decidiu oferecer-me o livro que me tinha recomendado num dos comentários que fez neste blog, "As Terças com Morrie" de Mitch Albom, e, de óculos novos, grande ajuda, já comecei a ler. É pequeno e vou ler, coisa que há cerca de dois meses não faço, por alguma incapacidade de concentração. Mais tarde falarei dele, conforme a impressão que me provocar.




Este post é desinteressante, eu sei, porque alguém pode perguntar, mas afinal que tenho a ver com isto? Mas sem razão, pois o primeiro destinatário deste blog, nesta fase, é o seu autor.


3 comentários:

  1. Nada do que escreve é desinteressante, absolutamente nada. E se o que escreve é sobre si, então o interesse é ainda maior! Continue a escrever, mesmo que seja para si, que o interesse de quem lê é maior do que julga!

    Beijinhos

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  2. Olá
    Esse livro que fala - As Terças com Morrie - deve ser muito bom!
    Eu vi uma reportagem com o autor desse livro, em que ele fala da experiência que foi acompanhar o Dr Morrie durante aquelas terças feiras.

    Uma das lições do livro, é a de aceitar a morte como condição para se aprender a viver. Amor e morte são os grandes impulsionadores culturais e civilizacionais, Freud disse-o, outros antes dele disseram-no (Sócrates), e este livro não se cansa de repeti-lo.

    De certa forma, a morte é esquecida pela vida. Cultural e socialmente criou-se todo um conjunto de mecanismos que nos desviam da sua percepção. Ninguém acredita na sua própria morte. A alienação pelo trabalho, a busca desenfreada de entretenimento, os descuidados com a saúde - não passam de estratégias de esvaziamento da vida.

    Mais, a transformação dos valores da vida (amor, amizade, conhecimento, etc) em valores meramente simbólicos, e a sua substituição por valores materiais (dinheiro, poder, o culto da eterna juventude, etc)

    Dr Morrie, tem tempo para perceber o que lhe está a acontecer, sofre de esclerose lateral amiotrófica, e vê aos poucos o seu corpo sucumbir à doença, deixa de poder andar, de movimentar, de escrever, de falar e por fim, de respirar.

    Sobra o espírito - sobra a capacidade de aprender com essa experiência e de, mesmo assim, conseguir transmitir esse saber aos outros.

    Deve ser muito bom esse livro!
    Depois, comente-mo, por favor.

    jos
    claudia

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  3. Será comentado aqui por mim de certeza, talvez na próxima semana. Vou a meio. A DrªAna, nossa médica de família e que me ofereceu o livro, já me prometeu que me vem fazer uma prova oral acerca do mesmo. Tenho mesmo que estudar !!!!

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