terça-feira, 9 de novembro de 2010

História de um cateter


Era uma vez um cateter que ontem ainda saía do lado esquerdo do meu pescoço. Coisa muito útil em muitas situações da vida. Por ali se retira sangue ao desgraçado (se as Finanças sabem...), se introduz toda a dose de líquidos, soros, medicamentos, etc.




Entretanto, por já lá se encontrar há algum tempo, decidiram mudar para a veia jugular que está no lado direito do dito pescoço. A colocação é quase uma mini cirurgia, com anestesias, batas verdes, resguardos a tapar o pobre diabo, agulhas, tubos, liquidos de várias cores.


Após tanta preparação, furaram-me ontem o pescoço em dois lados, esgaravataram, empurraram, forçaram, mas o dito cateter recusou todas as demarches e ficou a rir-se do médico, assim como uma vingançazinha, embora seja o paciente quem sofra.




Hoje de manhã decidiram voltar à carga. O mesmo arraial, mas a apção foi colocar na veia fémural, isto é, na virilha direita. Chega-se a vias de facto e o cateter sem qualquer dor, em poucos minutos parece que vai por si para o local desejado e lá ficou sem chatear ninguém. Uma pequena diferença, hoje tratou-se de um médico espanhol, e um internista...

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