sábado, 31 de dezembro de 2011
Esquecer 2011, vem aí 2012 para esquecer
Ano para esquecer, dir-se-á de 2011. Começámos o ano com Sócrates acabamos com Coelho. No início estávamos no melhor dos mundos, quase um oásis, acabamos no inferno do resgate financeiro e dos seus traumas "austeritários", esta é inventada. No entanto 2012 apresenta-se como o ano da concretização das medidas mais penosas. Já sabemos o quê, não sabemos se haverá mais, e muitas decisões não dependem nem de nós nem do nosso hipotético sucesso com as medidas tomadas. Se a Grécia... Se o euro... Se a recessão for superior a.... Se o déficit... Se a senhora Merkel... Se a Itália... Se a Espanha... Se aparecerem mais buracos... Se as agências de rating... Tantos ses que nada sabemos por certo que não seja pagar com língua de palmo. Assim quando se deseja Bom Ano de 2012 não sabemos o que estamos a desejar. Mesmo assim que seja o melhor possível. Em termos pessoais não me posso queixar muito de 2011, pois trouxe-me a possibilidade de nova vida, nada pouco, que 2012 lhe dê continuidade nesse particular.
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