Do meu caderninho azul há exactamente um ano:
"Da noite voltaram os sonhos libertadores. Sonhei de novo que me encontrava em casa, no meio das minhas coisas, não lembro bem o quê, mas sentia-me bem, e só o acordar me fez cair na realidade do local onde me encontrava, na cama do hospital. Mesmo assim a sensação de bem estar manteve-se. (...) Se me mantiver assim, poderei passar mais algum tempo em espera com qualidade de vida,o que é importante, pois estar apenas a olhar o tecto é meio caminho para que não suporte a passagem do tempo que falta."
O tempo que faltava era pouco, e o sonho libertava-me do tecto opressor, o céu parecia cair sobre a cabeça (onde li eu isto?)
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