quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O cante alentejano a património imaterial da UNESCO


A moda pegou ! Neste caso mais que uma moda parece ser uma forma de preservar, salvar ou dar nova vida a uma forma de arte que poderá extinguir-se. O fado estava e está em plena pujança, como canção urbana, mas recordo que já passou pela mó de baixo. Foi fácil dar dele uma imagem de glamour, uma imagem moderna e fashion. O cante como forma de expressão musical rural, onde a ruralidade se extingue, e a juventudelhe não adere, não terá grande futuro, e se não se joga a mão ficará para a história como um fóssil que nos revive épocas já passadas. Por isso me parece de grande actualidade o que se pensa fazer, e talvez seja a forma de o promover como forma de expressão actual, sendo certo que a realidade sociológica que subjaz está moribunda. Gosto da ideia, parece no entanto demasiado ambicioso até 30 de Março apresentar a candidatura, quando se sabe que o fado demorou no mínimo 5 anos a prepará-la. Fica aqui um pouco do documentário que está a ser preparado por Sérgio Treffaut para suporte da candidatura.

Sem comentários:

Enviar um comentário